Decisões do CADE incluem penalidades por práticas anticompetitivas na Bahia, prorrogação de defesas de empreiteiras e luz verde para fusões em setores estratégicos.
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A Reforma Tributária, após reunião entre o Presidente da República, Ministros e Secretários para revisar o texto, foi sancionada na última quinta-feira (16). O projeto que prevê a organização e simplificação do sistema tributário brasileiro, para além de criar e substituir impostos, estabeleceu uma nova categoria na esfera do empreendedorismo.
Os Nanoempreendedores representam um conjunto de trabalhadores independentes que são isentos da cobrança das novas tributações: Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
Para o recém determinado grupo de contribuintes englobam indivíduos que apresentam uma receita bruta anual inferior ou igual a R$40,5 mil. Em comparação aos Microempreendedores Individuais (MEIs), o montante estipulado para a nova categoria é equivalente a metade do previsto para MEIs.
Assim, a Reforma Tributária torna isento da cobrança de impostos, de maneira geral, trabalhadores ambulantes, por exemplo. Com isso, o Governo Federal brasileiro busca diminuir a taxa de informalidade na esfera trabalhista nacional.
Para trabalhadores de aplicativo, como entregadores e motoristas, foi estabelecido um regime especial para tributação. Nesse caso, apenas 25% do montante bruto anual é contabilizado, desde que esteja na faixa firmada de R$40,5 mil.
Dos EUA à Europa, autoridades analisam práticas empresariais e aprovam fusões de impacto, com foco na concorrência justa, eficiência e transparência nos mercados financeiro, de viagens e recreação.
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A juíza distrital de São Francisco nos Estados Unidos, Rita Lin, negou o pedido do Google para encerrar um processo judicial que acusa a gigante da tecnologia de monopolizar o mercado de buscas online. O caso, iniciado em 2022, alega que a empresa firmou contratos exclusivos com a Apple para garantir que seu mecanismo de busca fosse o padrão em dispositivos da fabricante do iPhone, prejudicando o desenvolvimento de alternativas competitivas.
Embora algumas alegações relacionadas à publicidade tenham sido rejeitadas, Lin considerou que os consumidores apresentaram detalhes suficientes para argumentar que os acordos limitaram a concorrência, impedindo o surgimento de motores de busca com mais privacidade ou menos anúncios.
A decisão segue um caso similar em Washington, D.C., onde outro juiz declarou ilegais os contratos do Google com empresas parceiras. A empresa contesta ambas as acusações, afirmando que são infundadas, e a Apple, apesar de mencionada, não é ré no processo.
A decisão segue uma derrota anterior do Google em agosto de 2024, quando um juiz federal em Washington, D.C., concluiu que contratos exclusivos entre a companhia e outras empresas, incluindo a Apple, contribuíram para a formação de um monopólio ilegal no setor de buscas. O Google contesta ambas as acusações, afirmando que são infundadas. Apesar de mencionada nos casos, a Apple não é ré nos processos.
A próxima audiência está marcada para o dia 12 de fevereiro. O caso é acompanhado de perto devido ao impacto potencial no mercado digital e nas práticas de concorrência.
A empresa nega as acusações e até o momento não se pronunciou sobre a decisão mais recente.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (16), a primeira parte do texto que regulamenta a reforma tributária, marco que redefine o sistema de cobrança de impostos no Brasil. Apesar de vetar 15 trechos do projeto aprovado pelo Congresso, o Ministério da Fazenda garantiu que os vetos não alteram a essência da regulamentação.
Aprovada em 2024, a lei marca o início da implementação prática da Reforma Tributária, que foi aprovada em 2023. O novo sistema substituirá cinco tributos atuais por dois impostos sobre valor agregado (IVA): Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que é de âmbito federal, e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que tem competência estadual e municipal.
De forma gradual, a CBS substituirá o Pis, Cofins e IPI, enquanto o IBS será cobrado no lugar do ICMS e ISS. O projeto sancionado também estabelece os critérios do Imposto Seletivo (IS), popularmente chamado de “imposto do pecado”, que incidirá sobre produtos considerados nocivos à saúde e ao meio ambiente. Essa cobrança será adicional, aplicada em complemento à CBS e ao IBS.
Entre as principais mudanças estão:
Cesta básica nacional: criação de uma lista de produtos isentos de tributação, incluindo itens essenciais como carnes, arroz e feijão.
Cashback tributário: devolução de impostos pagos em contas de luz e água para beneficiários do Cadastro Único do governo federal.
Imposto seletivo (IS): tributação sobre produtos e serviços considerados prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, como:
Cigarros;
Bebidas açucaradas e alcoólicas;
Veículos de luxo, incluindo elétricos;
Apostas físicas e online;
Extração de minério de ferro, petróleo e gás natural.
Alíquotas: serão fixadas pelo Senado, sendo que a alíquota do CBS entra em vigor em 2027 e a do IBS em 2029. A regulamentação prevê ajustes se a soma ultrapassar 26,5%.
Medicamentos: manipulados ou registrados da Anvisa terão redução de 60% na alíquota, além de 383 itens elaborados em uma lista que serão totalmente isentos. Dispositivos médicos e de acessibilidade também terão desconto de 60%.
Durante a cerimônia de sanção, o presidente Lula destacou que os efeitos positivos da reforma começarão a ser sentidos em 2027:
“Esse tempo é para preparar a sociedade brasileira, os empresários, os investidores a se adequarem à nova ordem tributária desse país, para que a gente, quando começar a funcionar, a gente possa colher todos os frutos que nós plantamos.”
Presidente Lula na última quinta (16). Foto: Ricardo Stuckert
O período de transição da reforma, com o início das mudanças definitivas, começa a partir de 2027. No caso do IBS, a cobrança será implementada gradualmente de 2029 até 2033, quando substituirá definitivamente o ICMS e o ISS.
Cronograma de implementação
2026: Fase de testes, sem impacto sobre o contribuinte.
2027: Cobrança integral da CBS.
2029 a 2032: Substituição gradual do ICMS e ISS pelo IBS.
2033: Sistema tributário em pleno funcionamento.
Leia o artigo sobre reforma tributária do colunista Luis Braido
O segundo semestre de 2024 registrou a aprovação de 352 atos de concentração econômica aprovados, com destaque para os setores de energia, saúde e telecomunicações. A predominância de aprovações por rito sumário reflete a agilidade nas movimentações empresariais e a busca por eficiência em mercados cada vez mais competitivos.
O setor de energia liderou as transformações, com projetos como o Complexo Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, que reforçam o compromisso com fontes renováveis. Na saúde, uma joint venture entre Amil e Dasa integra ativos hospitalares e clínicas oncológicas, enquanto a União Química amplia sua presença no segmento de saúde da mulher. Já nas telecomunicações, aquisições estratégicas ampliaram a conectividade em regiões-chave.
Essas iniciativas, aliadas à diversificação de investimentos, sinalizam um cenário promissor de inovação e sustentabilidade para o mercado antitruste brasileiro. Para mais detalhes sobre os impactos de cada setor, leia o Relatório de Atos de Concentração e a matéria completa!
Leia o artigo do colunista Pedro Victhor referente ao antitruste
Relatório revela 352 operações aprovadas no semestre, destacando investimentos em energia renovável, integração de serviços de saúde e expansão de infraestrutura de telecomunicações no Brasil.
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Por meio do módulo SEI-Julgar (dentro do Sistema Eletrônico de Informações – SEI), os nomes da diretoria são destinados aos devidos documentos e divulgados em um painel dinâmico publicado no site da ANP.
Para além de relatarem os processos envolvidos nas atividades de regulação realizadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, os Diretores Técnicos (todos, com exceção da Diretora Geral) terão o papel de Diretores de Referência. Nessa função, os profissionais devem acompanhar e garantir o funcionamento interno dos temas aos quais foram designados por meio de um sorteio. Assim, devem auxiliar o trabalho mediante os processos, conduções e trabalhos de Diretores Relatores. Além disso, representação externa à ANP acerca das temáticas designadas é, também, responsabilidade dos Diretores de Referência.
Para melhor gestão interna, o Novo Modelo de Governança busca acompanhar as mudanças dos setores regulados pela ANP.
Na última quinta-feira (16), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) fez o fechamento da pauta da primeira reunião da diretoria de 2025. Com data marcada para a quinta-feira da próxima semana, dia 23 de janeiro (às 14h no horário de Brasília), o primeiro encontro dos novos diretores interinos da ANP marca o início de 2025 para a reguladora.
A pauta fechada pela diretoria conta com 7 processos e envolve grandes empresas do setor de energia, como por exemplo Petrobrás, Petrogal Brasil e Raizen Combustíveis. Dentre os temas debatidos e que devem ser alvo de análise, os diretores da ANP pontuam, em notas técnicas, a recuperação judicial da Usina Santa Rosa e planos de desenvolvimento de campo.
A empresa paulista de Boituva, diante das regulações da ANP, não apresentou as devidas documentações de defesa administrativa e licença de operação. Assim, as Autorizações nº 789/2019 e nº 790/2019 estão sujeitas à revogação e a usina regulada enfrenta problemas judiciais.
Dentre os demais itens pautados, sob a relatoria da Diretora Geral interina Patricia Baran, está a Constituição de Comissão Extraordinária para conduzir o processo de conciliação extrajudicial entre a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp), referente à Ação Civil Ordinária nº 3688 SÃO PAULO (ACO 3688/SP). O processo, movido pela ARSESP, defende o mantimento da operação do Gasoduto “Subida da Serra” sob regulação estadual, apesar das investidas da ANP de adotar quaisquer medidas tendentes a interditar o funcionamento do serviço ou assumir a regulação do projeto.
A primeira reunião da diretoria em 2025 será transmitida ao vivo no YouTube.
Superintendência-Geral aprova operações entre grandes empresas e analisa disputa envolvendo Apple Inc. e Mercado Pago em processos de impacto econômico e jurídico.
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