A decisão surge após o governo britânico estabelecer novas diretrizes estratégicas para a CMA, enfatizando a necessidade de impulsionar o crescimento econômico. A nomeação de Doug Gurr, ex-chefe da Amazon no Reino Unido, como presidente interino em janeiro, reforça essa abordagem voltada para os negócios.
Novo modelo de atuação: os quatro Ps
Para orientar suas ações, a CMA adotou um modelo baseado em quatro princípios — rapidez (pace), previsibilidade (predictability), proporcionalidade (proportionality) e processo (process). Esses pilares guiarão tanto a supervisão das grandes empresas de tecnologia quanto o controle de fusões.
Um dos pontos inovadores anunciados por Cardell é a criação de “roteiros” para futuras intervenções, oferecendo mais clareza às empresas sobre quais temas terão prioridade e quais permanecerão em análise. As publicações dos roteiros para investigações sobre mecanismos de busca e tecnologia móvel estão previstas para junho e julho deste ano.
Segundo Cardell, essa abordagem cria uma oportunidade real para o Reino Unido, equilibrando regulação e estímulo ao ambiente de negócios.
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) obteve uma decisão judicial para suspender as operações da Growth Cave, empresa investigada por enganar consumidores com falsas promessas de enriquecimento. A Justiça também congelou os ativos da companhia, que teria arrecadado cerca de US$ 50 milhões desde 2020.
Esquema de falsas oportunidades de negócio
A Growth Cave promovia cursos como Knowledge Business Accelerator (KBA) e Digital Freedom Mastermind (DFM), supostamente capazes de gerar renda passiva de até US$ 50 mil. Segundo a FTC, a empresa usava vídeos de marketing enganosos e depoimentos fraudulentos para atrair consumidores. Muitos relataram dificuldades para obter suporte e perceberam que os materiais oferecidos eram genéricos e ineficazes.
Em 2023, a Growth Cave lançou o Buffalo Bridge, um serviço de reparação de crédito que prometia juros zero para empréstimos empresariais. No entanto, a FTC afirma que a empresa apenas inscrevia os consumidores em vários cartões de crédito, cobrando US$ 6,8 mil antecipadamente.
Próximos passos
Mesmo após enfrentar processos movidos por clientes lesados, a Growth Cave continuou suas atividades. Em 2024, a empresa se rebatizou e lançou o programa PassiveApps, alegando ser um novo modelo baseado em inteligência artificial. No entanto, a FTC afirma que o esquema segue o mesmo padrão de fraudes anteriores, chegando a reutilizar depoimentos falsos dos clientes do KBA.
A Justiça agora avaliará as acusações, que incluem violação de leis de proteção ao consumidor e propaganda enganosa. A agência segue monitorando casos semelhantes e incentiva consumidores a denunciarem práticas suspeitas.
A operação consiste na aquisição, pelo Grupo Porto Dias — controlador do Hospital Porto Dias —, de quotas do Cemaza, anteriormente sob o controle exclusivo do Laboratório Sabin de Análises Clínicas S.A. Com a transação, o Cemaza passará a expandir suas atividades, que antes se limitavam a análises clínicas e anatomia patológica em Belém/PA, para oferecer novos serviços de apoio à medicina diagnóstica (SAD) no estado do Pará. Entre os serviços previstos estão:
– Análises clínicas;
– Anatomia patológica;
– Diagnóstico por imagem (exceto em Belém, Barcarena, Ananindeua e Marituba);
– Serviços de imunização.
Primeira aquisição do Grupo Porto Dias no segmento
Fachada do Hospital do Câncer Porto Dias (HPD). Imagem: Hospital Porto Dias
Essa é a primeira aquisição do Grupo Porto Dias relacionada ao Cemaza, representando um passo estratégico na ampliação da presença do grupo no mercado de medicina diagnóstica no Pará. A parceria entre o Grupo Sabin e o Grupo Porto Dias almeja fortalecer a oferta de serviços de saúde de alta qualidade, promovendo a integração entre diagnósticos médicos, exames laboratoriais e dados dos pacientes.
De acordo com o CADE, a operação foi aprovada em rito sumário, já que não há risco de prejuízo à concorrência. Embora ambas as empresas atuem em serviços de apoio à medicina diagnóstica, elas operam em subsegmentos distintos: enquanto o Cemaza foca em análises clínicas e anatomia patológica, o Grupo Porto Dias concentra suas atividades em diagnósticos por imagem e métodos gráficos.
Outro ponto relevante é a ausência de sobreposição geográfica significativa, já que o Cemaza expandirá sua atuação para outros municípios do Pará, ao passo que os serviços de diagnóstico por imagem continuarão sob a gestão exclusiva da Porto Dias Diagnóstico por Imagem Ltda.
Perspectivas futuras
Após a conclusão da operação, o Cemaza manterá suas três unidades já existentes em Belém e abrirá uma nova unidade dentro do Hospital Porto Dias. A expectativa é que, ainda em 2025, haja um aumento expressivo no volume de exames realizados, reforçando o compromisso dos grupos envolvidos em ampliar o acesso da população a serviços de saúde inovadores e integrados.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou uma série de mudanças em sua estrutura organizacional e ajustou tarifas em rodovias federais, em decisões publicadas no Diário Oficial da União da última quinta-feira (27). As medidas passaram a valer nesta quarta-feira (5), consolidando tanto a reorganização interna quanto a atualização de cobranças em concessões.
No âmbito administrativo, a ANTT reduziu o número de cargos comissionados na diretoria-geral. A quantidade de assessores técnicos ou administrativos foi diminuída de nove para três, enquanto os cargos de assistente técnico passaram de três para um. De acordo com o diretor-geral substituto, Guilherme Sampaio, a reestruturação foi planejada para respeitar o limite financeiro estabelecido pelo Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal (Siorg), vinculado ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Ele ressaltou que a mudança foi concentrada no gabinete da diretoria-geral para preservar as atividades essenciais e de assessoramento da agência.
Reajuste tarifário e cobrança de pedágio
Imagem: Canva
Além das alterações internas, a ANTT também aprovou, em processo extrapauta, o reajuste da tarifa básica de pedágio da Rodovia Belo Horizonte-Cristalina S/A em 6,7%, com base no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A decisão autoriza a concessionária Vinci Highways, vencedora do leilão realizado em setembro do ano passado, a iniciar a cobrança nas praças P1 a P7 ao longo do trecho concedido da BR-040, que abrange os estados de Goiás e Minas Gerais.
O diretor Felipe Queiroz, relator do processo, afirmou que a cobrança terá início em até 10 dias após a expedição do ato autorizativo pela ANTT.
Com essas medidas, a agência reafirma seu compromisso em equilibrar a eficiência administrativa com a regulação das concessões rodoviárias, promovendo um transporte terrestre mais organizado e transparente para a população.
ANTT –O Governo Federal deu um passo significativo rumo à sustentabilidade no setor de transportes ao lançar, na última sexta-feira (28), o Programa MelhorAR. A proposta tem como objetivo reduzir as emissões de gases poluentes no transporte rodoviário de cargas e passageiros, promovendo o equilíbrio entre mobilidade e preservação ambiental.
Parceria estratégica para um futuro sustentável
A iniciativa será conduzida em parceria com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e a Infra S.A., que desempenharão papéis essenciais tanto na regulamentação quanto no monitoramento dos resultados. A ANTT será responsável por revisar as normas vigentes, garantindo que estejam alinhadas com as metas do programa, enquanto os dados coletados serão integrados ao Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC). Essa integração busca oferecer maior transparência e controle sobre a frota que circula pelo país.
De acordo com Felipe Queiroz, diretor da ANTT e responsável pela pauta ESG na agência, a colaboração entre os órgãos fortalece a eficácia das ações, e ressaltou que a atuação conjunta entre ANTT, Ministério dos Transportes e Infra S.A. é essencial para consolidar políticas públicas focadas na redução das emissões, contribuindo diretamente para a qualidade do ar e a saúde da população.
Selo MelhorAR: estímulo à modernização das frotas
Imagem: Canva
Um dos destaques do programa é a criação do Selo MelhorAR, que será concedido pela Infra S.A. aos transportadores que cumprirem os critérios de emissão definidos pela iniciativa. A certificação visa incentivar a modernização das frotas, promovendo práticas mais sustentáveis no setor de transporte rodoviário.
O acompanhamento dos resultados ficará sob responsabilidade do Observatório Nacional de Transportes e Logística (ONTL), assegurando que as decisões relacionadas ao programa sejam baseadas em dados concretos e cientificamente embasados. O MelhorAR também reforça o compromisso do Brasil com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), apoiando a transição para um sistema de transporte mais limpo e eficiente.
Avanços em sustentabilidade no transporte terrestre
Além do Programa MelhorAR, a ANTT já vinha avançando em pautas sustentáveis. Em novembro do ano passado, a agência aprovou o Programa de Sustentabilidade para Infraestrutura de Rodovias e Ferrovias Federais, consolidando diretrizes que alinham o setor de transporte terrestre às práticas ambientais, sociais e climáticas contemporâneas.
Felipe Queiroz afirmou que esses programas refletem o compromisso da ANTT com a sustentabilidade e a inovação, enfatizando que a mobilidade terrestre deve evoluir lado a lado com a preservação ambiental e o bem-estar da sociedade.
Com essas iniciativas, o Brasil reafirma sua determinação em equilibrar progresso e responsabilidade ambiental, apostando em um futuro onde o transporte e a sustentabilidade caminham juntos.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) anunciou a certificação da Avion Express, uma nova empresa aérea que promete trazer mais dinamismo e eficiência ao setor aéreo brasileiro. A companhia chega ao mercado com o modelo de operação ACMI (Aircraft, Crew, Maintenance and Insurance), oferecendo aeronaves, tripulação, manutenção e seguro para operadoras contratantes, sem realizar a comercialização direta de passagens.
Com o modelo ACMI, a Avion Express fornecerá suporte completo para outras companhias aéreas, que serão responsáveis pela venda das passagens e pelos custos operacionais adicionais, como combustível e taxas aeroportuárias. Essa abordagem permite que empresas aéreas ampliem suas operações de forma rápida e eficiente, especialmente em períodos de alta demanda, como férias e grandes eventos.
Vantagens para passageiros e companhias aéreas
Mais voos e flexibilidade: Avion Express amplia opções para passageiros e companhias aéreas. Imagem: Airway
A chegada da Avion Express ao Brasil promete benefícios tanto para os passageiros quanto para as empresas do setor. Os viajantes terão mais opções de voos e assentos disponíveis, enquanto as companhias aéreas poderão expandir temporariamente suas operações sem a necessidade de adquirir novas aeronaves.
Para as empresas, o modelo ACMI oferece maior flexibilidade na gestão da frota e na resposta a imprevistos, como a manutenção prolongada de aeronaves próprias. Já para o mercado, a novidade contribui para um ambiente mais competitivo e inovador, refletindo em melhores serviços e tarifas mais atrativas.
Segundo a ANAC, a iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla de fomentar a competitividade e atrair investimentos para o país, contribuindo para o desenvolvimento econômico e para a ampliação das opções de viagem para a população brasileira.
A expectativa agora é que outras empresas sigam o exemplo da Avion Express, adotando modelos de negócios criativos e eficientes, e que o mercado continue a evoluir com mais conectividade e acessibilidade para os passageiros.
Após longas negociações, o governo brasileiro e a Eletrobras chegaram a um acordo em um processo de mediação que permitirá ao Estado indicar três membros para o conselho de administração da companhia. Além disso, o acordo isenta a empresa de novos aportes na controversa usina nuclear Angra 3.
Desde 2023, as partes buscavam uma solução para aumentar a influência do governo na Eletrobras, de forma mais proporcional à sua participação acionária. A companhia, privatizada em 2022, vinha sendo alvo de discussões devido à limitação do poder de voto do governo, que detém mais de 40% das ações ordinárias, mas só podia exercer 10% deste poder nas decisões corporativas.
Mudanças no Conselho de Administração
Com o novo acordo, o limite de 10% no poder de voto para os acionistas será mantido. No entanto, o governo terá o direito de indicar três membros para o conselho de administração, que passará a ter 10 cadeiras, em vez das nove atuais.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o cenário ideal seria a não privatização da Eletrobras pelo governo anterior. No entanto, reconheceu que o acordo alcançado foi a melhor solução possível dentro da atual realidade. Segundo ele, o entendimento fortalece os investimentos essenciais para o aumento do emprego e da renda, além de assegurar ao governo maior influência nas decisões estratégicas da Eletrobras.
Desfecho para a Angra 3
Angra 3 – Terceira Usina da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis (RJ). Imagem: Eletrobras
Outro ponto importante do acordo foi o acerto sobre as questões pendentes envolvendo a Eletronuclear, da qual a Eletrobras é acionista, e o complexo processo de conclusão da usina nuclear Angra 3.
A Eletrobras não terá mais a obrigação de destinar novos recursos para a conclusão do projeto, mas continuará garantindo R$ 6,1 bilhões em empréstimos já obtidos durante as quatro décadas de construção intermitente. Além disso, a empresa se comprometeu a subscrever debêntures de R$ 2,4 bilhões emitidas pela Eletronuclear para prolongar a vida útil da usina Angra 1.
A notícia do acordo impulsionou as ações da Eletrobras, que registraram alta de mais de 5% na bolsa de São Paulo, figurando entre os principais destaques do índice Bovespa. Analistas do mercado elogiaram os termos do acordo, destacando que a nomeação de três membros pelo governo já era esperada e que a manutenção do limite de 10% no poder de voto trouxe mais segurança aos investidores.
Além disso, especialistas do JPMorgan ressaltaram que a retirada da obrigação de novos aportes na Angra 3 representa um alívio significativo para a maior empresa de energia da América Latina. A decisão também foi vista como um passo importante para a possível venda da participação da Eletrobras na Eletronuclear, caso a empresa decida seguir por esse caminho, contando com o apoio governamental para essa eventual estratégia.
Com o acordo firmado, o próximo passo é a aprovação pelos acionistas da Eletrobras e a validação pelo Supremo Tribunal Federal (STF), encerrando um longo processo de incertezas e trazendo mais estabilidade para o setor elétrico brasileiro.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) decidiu renovar, por mais um ano, o contrato com a empresa R7 Facilities, mesmo após a organização ter sido alvo de uma investigação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU). A apuração revelou indícios de fraude em licitações e uso de “laranjas” para ocultar os verdadeiros proprietários do grupo.
Contrato milionário e continuidade dos serviços
O contrato, que tem valor anual de R$ 34,2 milhões, prevê serviços terceirizados de recepção, assistência e secretaria. Inicialmente assinado em 2023, o acordo já passou por sete termos aditivos e, agora, foi prorrogado por mais 12 meses, com vigência a partir de 1º de março de 2025.
Segundo a ANTT, a decisão de manter o contrato foi tomada para evitar a descontinuidade dos serviços enquanto um novo processo licitatório é finalizado. Em nota, a agência destacou que acompanha os desdobramentos da investigação e colabora com as autoridades.
Denúncias e irregularidades
A R7 Facilities foi alvo da Operação Dissimulo, realizada no dia 11 de fevereiro. A investigação da PF revelou que a empresa faz parte de um esquema com outras dez organizações do setor de terceirização, onde supostamente utilizava nomes fictícios para mascarar os verdadeiros donos e garantir vantagens em licitações.
Os órgãos de controle também levantaram preocupações sobre o histórico de atrasos salariais da R7 Facilities. Diante desse cenário, a empresa solicitou que a ANTT realizasse pagamentos diretamente aos seus empregados, garantindo o recebimento de salários e benefícios nos meses de fevereiro, março e abril.
A CGU emitiu um alerta aos órgãos da Administração Pública recomendando uma avaliação criteriosa dos riscos na continuidade dos serviços prestados pela R7 Facilities. A entidade reforçou a necessidade de garantir o cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias dos empregados terceirizados.
Com 62 contratos ativos em diversos órgãos federais, incluindo Ministérios, Tribunal Superior do Trabalho (TST) e até mesmo a própria CGU, a empresa movimenta aproximadamente R$ 590 milhões. A polêmica recente levanta questionamentos sobre a transparência nos processos de contratação e a gestão de recursos públicos.
Histórico de problemas financeiros
Imagem: Metrópoles / R7 Facilities
A R7 Facilities acumula histórico de sanções por atrasos salariais. Ministérios como Relações Exteriores e Transportes aplicaram multas que variam entre R$ 9 mil e R$ 40 mil devido a pendências trabalhistas. Em janeiro, empregados chegaram a realizar protestos, resultando na demissão de alguns trabalhadores que participaram das manifestações.
Apesar dos problemas, a ANTT manteve a renovação do contrato, destacando que a continuidade dos serviços prestados pela R7 Facilities é essencial para evitar impactos administrativos enquanto novas soluções são estudadas.
A BP anunciou uma mudança significativa em sua estratégia corporativa ao abandonar sua meta de ampliar em 20 vezes a geração de energia renovável até 2030. A decisão, comunicada durante o Dia do Mercado de Capitais realizado nesta quarta-feira (26), marca um retorno ao foco nos combustíveis fósseis, em resposta à pressão crescente de investidores preocupados com os lucros da companhia.
Redefinição de metas
Sob a liderança do CEO Murray Auchincloss, a BP desistiu do plano de elevar sua capacidade de geração renovável para 50 gigawatts (GW) até 2030 — uma meta estabelecida em 2019. Atualmente, a empresa conta com 8,2 GW de geração renovável, mas não revelou os números exatos referentes a 2019.
Além disso, a BP decidiu abandonar a meta de alcançar um lucro operacional (EBITDA) de US$ 49 bilhões em 2025, optando por um novo modelo de crescimento baseado em percentuais anuais, buscando maior flexibilidade diante das oscilações do mercado energético.
Investimentos redirecionados
Outro ponto central da reestruturação inclui a venda de ativos e a redução de investimentos em projetos de baixo carbono, com o objetivo de cortar dívidas e aumentar os retornos financeiros. Analistas do Bank of America apontam que a BP pode anunciar um corte de até US$ 3 bilhões em seu orçamento anual dedicado a tecnologias de baixo carbono, que totalizou US$ 16,24 bilhões em 2024.
A reorientação estratégica da BP ocorre em um momento em que grandes empresas de energia, que haviam ajustado seus portfólios para reduzir emissões de carbono, voltam a priorizar o petróleo e o gás natural. Esse movimento é impulsionado pela recuperação dos preços dos combustíveis fósseis após as quedas registradas durante a pandemia.
A pressão por mudanças na BP se intensificou após o fundo ativista Elliott Investment Management adquirir quase 5% das ações da empresa. O grupo tem defendido cortes em investimentos em energia verde e a venda de ativos, como projetos de energia eólica e solar, além de sugerir que a BP explore a venda da marca de lubrificantes Castrol e sua rede de postos de combustíveis, visando liberar capital e ampliar a recompra de ações.
Mudanças internas
Imagem: Bloomberg/Chris J. Ratcliffe
Desde que assumiu o cargo, Murray Auchincloss tem adotado medidas para reduzir custos, incluindo o corte de 5% do quadro de funcionários. A nova estratégia reflete uma tentativa de equilibrar os compromissos ambientais com a busca por resultados financeiros mais robustos, em meio a um cenário global de incertezas energéticas.
A BP, que já havia reduzido sua meta de cortar a produção de petróleo e gás de 40% para 25% em 2023, agora reforça sua intenção de manter um pé firme nos combustíveis fósseis, ao mesmo tempo em que recalibra seus planos para as energias renováveis.
A ANTAQ ficará responsável por fornecer, em tempo real, um webservice contendo dados sobre o transporte de carga e de passageiros, além de promover a atualização dos instrumentos legais de cadastro dos transportadores. Essas informações serão fundamentais para o fortalecimento da inteligência aplicada ao setor de transportes.
Já a PRF contribuirá com tecnologia, disponibilização de pessoal qualificado e apoio no desenvolvimento de materiais didáticos voltados ao uso das ferramentas criadas, além de preparar a infraestrutura necessária para a implantação das novas soluções. O acordo reforça o compromisso das instituições em fortalecer a segurança e a eficiência do transporte no Brasil.
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