Notícias do Legislativo – 21.02


Câmara aprova atualização de custas cobradas pela Justiça Federal

Proposta também cria o Fundo Especial da Justiça Federal CompartilheVersão para impressão

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20/02/2024 – 21:34  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Discussão e votação de propostas.

Sessão deliberativa do Plenário da Câmara

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) projeto de lei que atualiza os valores de custas processuais cobrados pela Justiça Federal e cria o Fundo Especial da Justiça Federal (Fejufe), para financiar a modernização e o aparelhamento da Justiça Federal. A matéria será enviada ao Senado.

O texto aprovado é um substitutivo da Comissão de Constituição e Justiça para o Projeto de Lei 5827/13, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As custas judiciais ou processuais representam a taxa devida pela prestação, por parte do Poder Judiciário, do serviço público de julgamento de uma ação ou um recurso.

Os valores constantes do projeto serão corrigidos a cada dois anos a partir da entrada em vigor da futura lei pela variação no período do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Ficarão isentos de pagar as custas:

  • os entes públicos (União, estados, municípios, Distrito Federal e respectivas autarquias e fundações);
  • aqueles que provarem insuficiência de recursos e os beneficiários da assistência judiciária gratuita;
  • o Ministério Público e a Defensoria Pública; e
  • os autores nas ações populares, ações civis públicas e ações coletivas previstas no Código de Defesa do Consumidor, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé, e as partes dos processos de habeas corpus e habeas data.

Fundo
A proposta aprovada também cria o Fejufe para receber os recursos arrecadados a título de custas, multas, dotações orçamentárias próprias e outras fontes.

O Fejufe vai investir na construção, ampliação e reforma de prédios próprios da Justiça Federal; compra de veículos e equipamentos; capacitação de magistrados e servidores da Justiça Federal. Os recursos não poderão custear despesas com pessoal.

Seus recursos serão repartidos da seguinte forma:

  • 25% igualitariamente entre todos os tribunais regionais federais;
  • 25% igualitariamente entre todas as seções judiciárias;
  • dos 50% restantes, valores proporcionais ao arrecadado por cada TRF e por cada seção judiciária

Passivo
Quanto aos bens ou dinheiro depositados em juízo e vinculados a processos concluídos há mais de dez anos sem que tenham sido reclamados pelos interessados após publicação de edital, o projeto os considera abandonados em favor da União. Após venda em leilão público pelo melhor preço, o produto arrecadado ou o dinheiro serão destinados ao Fejufe.

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Câmara aprova urgência para projeto que obriga os governos a publicar listas de pacientes à espera de cirurgias eletivas no SUS

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20/02/2024 – 21:14  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Discussão e votação de propostas. Dep. Gilberto Nascimento (PSD - SP), presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, dep. Domingos Sávio (PL - MG) e a dep. Daiana Santos(PCdoB - RS)

Presidente Arthur Lira conduz a sessão de votações

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (20) o regime de urgência para o Projeto de Lei 10106/18, do Senado, que obriga os governos a publicar na internet as listas de pacientes à espera das cirurgias eletivas em hospitais conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com a proposta, as listas seriam divulgadas na internet com o número da identidade ou do cartão nacional da saúde do paciente, a ordem em que está na fila e a data do agendamento da cirurgia.

As listas devem ser divididas por especialidade médica e atualizadas semanalmente. O texto acrescenta a regra na Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/90).

O texto também inclui a falta de publicação ou de atualização das listas no rol de atos de improbidade administrativa definidos na Lei 8.429/92.

Esse projeto poderá ser votado no Plenário sem passar antes pela análise nas comissões.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Deputados analisam projeto que exige certidão criminal negativa para quem trabalha com crianças; acompanhe

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20/02/2024 – 19:44  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Discussão e votação de propostas. Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira

Sessão Deliberativa do Plenário da Câmara

A Câmara dos Deputados começou a Ordem do Dia da sessão deliberativa e analisa agora o Projeto de Lei 8035/14, da CPI da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que exige a apresentação de certidão negativa de antecedentes criminais para os profissionais que trabalham com crianças.

Assista à sessão ao vivo

Mais informações em instantes

Reportagem – Eduardo Piovesan
Edição – Geórgia Moraes

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Notícias do Legislativo – 20.02


Projeto concede benefício tributário a empresa que promover ajuda assistida a idoso

Pela proposta, compensação poderá chegar a 5% do imposto de renda apurado anualmenteCompartilheVersão para impressão

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20/02/2024 – 10:12  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Zé Neto discursa na tribuna do Plenário

Zé Neto: empresários acompanharão de perto a situação dos idosos atendidos

O Projeto de Lei 6217/23, que tramita na Câmara dos Deputados, concede redução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica por até cinco anos para empresas que contribuírem com as despesas de idoso que resida em asilos ou casas de repouso.

Pelo texto, o programa Fazer o Bem Para a Melhor Idade tem o objetivo de ajudar a pagar as despesas dos idosos com rendimentos mensais inferiores ao limite de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física, que é de dois salários mínimos (R$ 2.824,00 atualmente).

A proposta busca estimular a assistência aos idosos por pessoas jurídicas sediadas no País e incentivar o convívio de pessoas idosas em sociedade, por meio da promoção de eventos de integração que minimizem o isolamento social.

O projeto também autoriza o poder público a realizar convênios e acordos de cooperação com instituições públicas e privadas para implementar o programa.

Regras
As empresas que aderirem ao programa Fazer o Bem Para a Melhor Idade poderão compensar os valores direcionados a até três idosos assistidos. Essa compensação ficará limitada a 5% do imposto apurado anualmente. Em caso de apuração de prejuízo fiscal, a empresa poderá abater o benefício nos exercícios seguintes, sob o mesmo limite de 5%.

As empresas participantes do programa ganharão o certificado “Amigo do Idoso” depois que a Receita Federal comprovar a assistência prestada.

O projeto também autoriza a Receita Federal a solicitar, a qualquer momento, a comprovação da assistência fornecida pelo contribuinte.

Justificativa
O autor do projeto, deputado Zé Neto (PT-BA), afirmou que apoiar um projeto de desenvolvimento social por meio de incentivo fiscal é uma forma de destinar parte dos tributos a recolher para projetos em que realmente se acredita.

“Essa lei de incentivo é um importante instrumento para o empresário ser um decisor sobre qual será a contrapartida do imposto que paga”, afirma Neto. “E ainda apoiará um projeto no qual acredita e de forma individualizada”, acrescenta o parlamentar.

Tramitação
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Proposta prevê treinamento de PMs e bombeiros para o atendimento a pessoas com deficiência

Texto será analisado por quatro comissões permanentes da Câmara dos DeputadosCompartilheVersão para impressão

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19/02/2024 – 20:20  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Discussão e votação de propostas. Dep. Amália Barros(PL - MT)

Amália Barros: objetivo é garantir o atendimento eficiente e humanizado desse público

O Projeto de Lei 68/24 torna obrigatórios, nos diferentes cursos de formação para os policiais militares e os bombeiros militares, o estudo e a prática de abordagens e atendimentos às pessoas com deficiência, com base nos direitos humanos.

O texto, em análise na Câmara dos Deputados, altera a Lei Orgânica Nacional das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. Prevê, ainda, campanhas educativas nas corporações.

“Essas medidas são essenciais para assegurar a proteção e a inclusão das pessoas com deficiência, garantindo que elas sejam atendidas de maneira eficiente e humanizada”, defendeu a autora da proposta, deputada Amália Barros (PL-MT).

Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Da Reportagem/RM
Edição – Marcelo Oliveira

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Projeto obriga juiz a fundamentar rejeição de laudo da perícia

Segundo autor, objetivo é garantir transparência, imparcialidade e segurança jurídica ao processo decisórioCompartilheVersão para impressão

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20/02/2024 – 09:14  

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Jonas Donizette discursa na tribuna do Plenário

Para Jonas Doinizette, falta de fundamentação prejudica a clareza do processo

O Projeto de Lei 6105/23, em tramitação na Câmara dos Deputados, obriga os juízes a fundamentar tecnicamente os laudos periciais rejeitados, no todo ou em parte.

A fundamentação deverá ser baseada em elementos que justifiquem a discordância com as conclusões dos peritos criminais.

A proposta é do deputado Jonas Donizette (PSB-SP) e altera o Código de Processo Penal. O texto será analisado em caráter conclusivo na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Transparência processual
Donizette afirma que hoje o juiz não é obrigado a explicar por que rejeitou um laudo pericial. Na avaliação dele, isso prejudica a clareza do processo.

“A obrigatoriedade de fundamentar a rejeição de laudo no processo penal tem por objetivo garantir a transparência, a imparcialidade e a segurança jurídica no processo decisório”, disse o deputado.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Notícias do Legislativo – 19.02


Projeto cria programa no SUS para monitorar saúde e prevenir doenças em idosos

Proposta será analisada por quatro comissões da Câmara Compartilhe Versão para impressão

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16/02/2024 – 19:20  

Bruno Spada / Câmara dos Deputados

Deputado Marx Beltrão (PP-AL) no Plenário da Câmara dos Deputados

Marx Beltrão: objetivo é criar um programa de avaliações regulares em idosos

O Projeto de Lei 6178/23 cria no Sistema Único de Saúde (SUS) o programa Exames da Melhor Idade, com o objetivo de prevenir e diagnosticar doenças e problemas de saúde em pessoas idosas. O texto está sendo analisado pela Câmara dos Deputados.

O projeto, que altera o Estatuto da Pessoa Idosa, determina que os exames sigam protocolos clínicos cientificamente comprovados e considerem o histórico e o quadro clínico do paciente. O programa deverá avaliar ainda a saúde psicológica e a situação vacinal da pessoa idosa.

O texto garante à pessoa idosa o direito de se recusar a passar por qualquer exame proposto, com exceção dos definidos como obrigatórios pela autoridade sanitária competente.

“O objetivo é criar um programa de avaliações regulares em idosos, permitindo a detecção precoce de doenças e de condições de saúde, favorecendo intervenções preventivas eficazes”, explica o autor, deputado Marx Beltrão (PP-AL). “Essa estratégia aumenta o contato da pessoa idosa com os serviços de atenção primária e cria oportunidades para a promoção da saúde”, conclui.

Tramitação
O projeto será analisado, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa; de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Marcia Becker

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Proposta obriga companheiro agressor a ressarcir vítima de violência doméstica

Projeto será analisado pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania Compartilhe Versão para impressão

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16/02/2024 – 17:41  

Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados

Jonas Donizette discursa na tribuna do Plenário

Jonas Donizette pretende incluir a regra no Código Civil

O Projeto de Lei 5906/23 obriga o companheiro agressor a arcar com todo ressarcimento à mulher vítima de violência doméstica. O texto estabelece que o recurso deverá sair da meação do cônjuge ou companheiro agressor. Meação é a divisão igualitária dos bens comuns adquiridos durante a vigência do casamento ou da união estável.

A proposta inclui a regra no Código Civil, sendo que a Lei Maria da Penha  já garante que o ressarcimento de mulher vítima de violência não poderá impactar seu patrimônio ou de seus dependentes.

Segundo o deputado Jonas Donizette (PSB-SP), autor do projeto, a ideia é “explicitar” essa orientação no Código Civil e foi motivada por um evento organizado pelo Conselho da Justiça Federal conhecido como Jornada do Direito Civil.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Rodrigo Bittar

Fonte: Agência Câmara de Notícias


Projeto torna mais rígidas regras de insanidade mental de acusado por crime

Proposta precisa ser aprovada pela Câmara dos Deputados, e depois segue para a análise do Senado Compartilhe Versão para impressão

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16/02/2024 – 11:06  

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Discussão e votação de propostas. Dep. Coronel Assis(UNIÃO - MT)

Deputado Coronel Assis é o autor da proposta

O Projeto de Lei 6120/23 estabelece regras para tornar mais rígido o processo de declaração de insanidade mental de acusado por crime. A proposta inclui as regras no Código de Processo Penal.

O laudo pericial sobre insanidade mental deverá ser feito por perito oficial, preferencialmente psiquiatra ou psicólogo forense. Além disso, o juiz poderá chamar mais de um perito em caso de dúvida sobre especialização do convocado.

O perito deverá observar critérios técnicos, científicos e éticos, proibido influência externa. A perícia poderá ser acompanhada por assistente técnico da defesa. Já o juiz deverá considerar o histórico de transtornos mentais do acusado, caso exista.

Segundo o deputado Coronel Assis (União-MT), o Código de Processo Penal tem uma lacuna em relação à avaliação da insanidade mental do acusado e isso pode trazer interpretações subjetivas. “Essa medida é essencial para assegurar a qualidade e a imparcialidade da avaliação”, disse.

Tramitação
A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Constituição e Justiça e de Cidadania. Caso aprovada, ela segue direto para o Senado.

Reportagem – Tiago Miranda
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Consultorias do Congresso divulgam nota detalhando vetos de Lula ao Orçamento

Vetos atingiram emendas apresentadas por comissões da Câmara e do Senado; veja quem teve mais recursos vetados Compartilhe Versão para impressão

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02/02/2024 – 12:45  

Antônio Cruz/Agência Brasil

Prédio do Congresso Nacional

Oito comissões permanentes da Câmara tiveram todas suas emendas vetadas

As consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado divulgaram uma nota conjunta detalhando os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Lei Orçamentária (LOA) de 2024, sancionada na semana passada.

Os vetos atingiram emendas incluídas por comissões da Câmara, Senado e do Congresso, no montante de R$ 5,6 bilhões. O valor seria direcionado para ações nos ministérios, como Cidades e Turismo. O total vetado equivale a 33,5% do total das emendas propostas pelas comissões (R$ 16,6 bilhões).

Oito comissões permanentes da Câmara tiveram todas suas emendas vetadas, entre elas as comissões de Turismo (veto de R$ 950 milhões), Minas e Energia (R$ 237,5 milhões) e de Trabalho (R$ 137,5 milhões). No entanto, a comissão que mais perdeu foi a de Desenvolvimento Urbano: o veto de R$ 1,38 bilhão deixou para a comissão apenas R$ 20 milhões do total de R$ 1,4 bilhão aprovado pelo Congresso.

Somente quatro comissões não tiveram nenhuma emenda vetada pelo Poder Executivo: Saúde (R$ 4,5 bilhões em emendas), Educação R$ 180 milhões, Amazônia (R$ 9 milhões) e Cultura (R$ 7,9 milhões).

  • Confira na tabela abaixo os cortes detalhados por comissão

https://www.camara.leg.br/internet/agencia/infograficos-html5/tabelas-2024/emendas-vetadas.html

Futuro dos vetos
Lula alegou que os vetos buscaram recompor o orçamento de programas importantes para o governo, que tiveram parte de seus valores originais redirecionados pelo Congresso para as emendas.

Os vetos serão analisados agora em sessão conjunta pelos deputados e senadores, que podem derrubá-los, restaurando assim os valores apresentados pelas comissões. O Congresso retoma as atividades na próxima semana, após o recesso constitucional de fim de ano.

Autorização do Congresso
As consultorias da Câmara e do Senado avaliam que, mesmo que os deputados e senadores não derrubem os vetos, o governo vai precisar de autorização legislativa para direcionar os R$ 5,6 bilhões para áreas de seu interesse.

Isso deverá ser feito por meio de projeto de crédito adicional, enviado à Comissão Mista de Orçamento.

Da Reportagem – ND

Fonte: Agência Câmara de Notícias