Transporte aéreo bate recorde em janeiro

O transporte aéreo brasileiro de passageiros atingiu a melhor marca desde 2000; foram mais de 2,5 milhões de passageiros transportados para o exterior. Voos domésticos alcançaram 8,6 milhões de pessoas.
Voos quebram recorde por nove meses seguidos. Foto: Freepik

Brasília, 21/02/2025

Pelo nono mês consecutivo, o transporte aéreo brasileiro bateu recorde de fluxo comercial, atingindo a marca histórica de 2,7 milhões de passageiros em voos internacionais. Foi o mês mais movimentado desde janeiro de 2000, aplacando também um aumento de 15,2% em relação ao mesmo período em 2024. Os dados estão disponíveis no Relatório de Demanda e Oferta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), atualizado com estatísticas do setor relativas a janeiro de 2025.

O transporte aéreo de carga internacional também registrou resultados positivos: os voos transportaram mais de 65,1 mil toneladas, 6,9% acima da quantidade processada em janeiro de 2024. A demanda internacional, medida em RPK (passageiros por quilômetros transportados), cresceu 13,1% em relação a janeiro de 2024, enquanto a medida em ASK (assentos por quilômetros oferecidos), registrou alta de 13,7% na mesma base de comparação.

Mercado doméstico

A tendência de crescimento também foi registrada no mercado doméstico; mais de 8,6 milhões de passageiros viajaram em voos domésticos, resultado 5,3% acima do registrado em janeiro de 2024. No transporte aéreo de carga doméstica, foram processadas 37,2 mil toneladas, crescimento de 4,2% em relação a janeiro do ano anterior.

A demanda doméstica cresceu 7% em comparação com janeiro de 2024, enquanto a oferta registrou crescimento de 7,4% na mesma base de comparação.

Registros da ANAC

Movimentação total

O transporte aéreo do Brasil representado pelo fluxo somado nos voos domésticos e internacionais em janeiro de 2025 alcançou 11,3 milhões de passageiros, 7,5% acima do registrado em janeiro de 2024. A movimentação de cargas totalizou 102,2 mil toneladas, com um crescimento de 5,9% em relação a janeiro do ano anterior. A demanda e a oferta registraram aumentos respectivos de 10,6% e 11,1% em comparação com janeiro de 2024.


Por Gustavo Barreto

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