Economista brasileiro era Doutor pela Universidade de São Paulo e atuava como consultor e professor. 

Morreu hoje em São Paulo o economista Affonso Celso Pastore, de 84 anos. Pastore presidiu o Banco Central durante o governo do general Figueiredo, último presidente do regime militar e atuou na formulação do programa econômico do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil – PR) quando este pretendia concorrer à Presidência em 2021. 

Pastore estava internado desde sábado (17) em razão de uma cirurgia após ter sofrido um acidente vascular. O velório acontece agora, entre 13h e 17h no Cemitério do Morumbi, na capital paulista. 

O economista, autor de diversos artigos publicados no site do escritório de consultoria do qual era sócio, AC Pastore e Associados, atuou como professor da USP, INSPER e da Fundação Getúlio Vargas, tendo o início de sua brilhante carreira ainda em 1966, como assessor do então secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, Antônio Delfim Neto. 

Hoje, Pastore se retira do cenário acadêmico e político, mas não será esquecido. O Banco Central manifestou-se por nota: “Sua partida deixará uma lacuna no debate econômico brasileiro. Sempre manteve um diálogo generoso com o Banco Central, dando apoio inestimável às causas da instituição.”  

Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real também comentou o falecimento do economista: “Pastore ganhou o respeito e a admiração de seus pares ao exercer a economia com rigor, como diz o título do livro em homenagem aos seus 80 anos (“A Economia com Rigor”)” 

O Senador Sérgio Moro, pelo X, antigo Twitter, também manifestou-se: 

Affonso Celso Pastore deixa hoje sua esposa, Maria Cristina Pinotti, familiares, amigos e  muitos colegas de trabalho e da academia.

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