O Senado Federal se prepara para sabatinar Tiago Faierstein, indicado para a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), em um momento de crescente preocupação com a segurança da aviação executiva. A nomeação acontece após três acidentes fatais no último mês, envolvendo aeronaves operadas no modelo single pilot, sem copiloto. Parlamentares querem esclarecimentos sobre a fiscalização da agência e os riscos da operação com apenas um piloto, prática que pode ter influenciado as tragédias ocorridas em Gramado (RS), Ubatuba (SP) e São Paulo (SP).
Um dos casos mais emblemáticos foi a queda de um avião King Air F-90 na zona oeste da capital paulista, que resultou na morte do piloto e de um passageiro, além de ferir seis pessoas em solo. A ANAC havia identificado irregularidades na vistoria da aeronave um dia antes do acidente, mas o avião seguia com certificado de aeronavegabilidade válido. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) conduz as investigações, enquanto especialistas do setor defendem revisões urgentes nos protocolos de segurança da aviação executiva.
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Por Alice Demuner
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