16.10.2024

Este é um informativo diário que traz para o(a) leitor (a) as decisões do CADE com relação a aprovação e movimentação de atos de concentração, ao arquivamento/condenação de processos administrativos de condutas anticompetitivas e as publicações do CADE.

Apresentação

Este é um informativo diário que traz para o(a) leitor (a) as decisões do CADE com relação a aprovação e movimentação de atos de concentração, ao arquivamento/condenação de processos administrativos de condutas anticompetitivas e as publicações do CADE.

Notícias

SG recomenda condenação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil por tabelamento ilegal

Prática é considerada infração à ordem econômica

Publicado em 15/10/2024 13h23 Atualizado em 15/10/2024 16h55

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ASuperintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) recomendou a condenação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (CAU/BR) por prática de conduta anticompetitiva no mercado nacional de serviços de arquitetura e urbanismo. A decisão foi emitida por meio de despacho assinado nesta segunda-feira (14/10).

A investigação teve início a partir de uma notificação recebida por meio do Clique Denúncia, que apontou a existência da prática de tabelamento de preços para os serviços de arquitetura e urbanismo. Embora tivesse autorização legal para aprovar e divulgar tabelas indicativas de honorários, o conselho profissional ultrapassou os limites de sua atuação.

As evidências mostraram que o CAU/BR participou ativamente na elaboração e unificação das tabelas existentes em uma só, em vez de apenas aprová-las e divulgá-las. Além disso, a entidade tornou a tabela obrigatória incluindo a sua utilização em seu Código de Ética, com previsão de punição aos profissionais que não a cumprissem, apesar de não haver previsão legal para isso.

Com base nas evidências coletadas, a SG/Cade concluiu essa conduta configura infração à ordem econômica e recomendou a aplicação de multa, de acordo com a legislação vigente.

O processo foi enviado ao Tribunal Administrativo e será distribuído a um conselheiro-relator para posterior decisão do colegiado.

Clique denúncia

Esse canal recebe notificações que permitem a qualquer pessoa ou empresa reportar ao Cade práticas anticompetitivas, como cartéis, manipulação de preços, restrições territoriais e vendas casadas, entre outras ações que prejudicam a livre concorrência. Além disso, serve para denunciar operações de fusões e aquisições não notificadas à autarquia, bem como possíveis descumprimentos de Acordos em Controle de Concentrações.


Lindab required to sell sites in Nottingham and Stoke-on-Trent after ventilation merger investigation

The CMA found Lindab’s acquisition of HAS-Vent reduced competition in 2 areas of the UK.

From: Competition and Markets Authority

Published15 October 2024

iStock

Having carried out an in-depth Phase 2 merger inquiry, the Competition and Markets Authority (CMA) has today ordered Lindab – a supplier of circular ducts and fittings used in ventilation systems in buildings – to sell 2 sites after finding its deal with HAS-Vent could lead to reduced choice and higher prices for installers of ventilation systems in both Nottingham and Stoke-on-Trent. 

The independent CMA group leading the inquiry scrutinised a wide range of evidence, including the parties’ internal documents and evidence from installers of ventilation systems and other suppliers of circular ducts and fittings. Based on this evidence, the group found that competition for these products occurs at a local level. 

Having assessed the impact of the deal in various local areas, and then consulted on its provisional findings published in August, the inquiry group has concluded the deal has resulted in a substantial lessening of competition in the supply of circular ducts and fittings in the local areas centred around Nottingham and Stoke-on-Trent. 

To resolve the loss of competition, the CMA is requiring Lindab to sell 1 site in each of the impacted areas. To ensure the largest pool of potential purchasers and given the different operating models in the industry (which means that some purchasers may want a site with manufacturing assets, while others may not), Lindab is required to market for sale all 4 sites it owns in the two areas and put forward potential buyers for the CMA to approve. 

Kirstin Baker, Chair of the independent inquiry group, said: 

Circular ventilation ducts and fittings are essential components in the construction of buildings, such as new offices and flats.  

Our investigation found this deal – by removing one of two main suppliers of these products in the Nottingham and Stoke areas – risked installers and developers having to pay more for these products. 

As a result, we are requiring Lindab to sell one site in each of the two areas, which should ensure local installers and businesses can benefit from effective competition.

More information, including the CMA’s final report, can be found via the Lindab / HAS-Vent case page.

Notes to editors: 

  1. The CMA will require Lindab to market for sale each of the following potential divestment sites: Lindab Nottingham, Lindab Stoke-on-Trent, HAS-Vent Nottingham and HAS-Vent Stoke-on-Trent.  
  2. Lindab is a ventilation company headquartered in Sweden and listed on Nasdaq Stockholm. In the UK, Lindab is primarily active through subsidiaries Lindab Limited (Lindab UK) and Ductmann Limited (Ductmann), which both manufacture and distribute ventilation system products, including circular ducts and fittings. 
  3. HAS-Vent is a UK company headquartered in Wombourne, also active in the manufacture and distribution of ventilation system products, including circular ducts and fittings, in England and Wales. 
  4. Whilst this decision marks the end of the CMA’s investigation, it will closely monitor the parties progress in implementing the remedy. 
  5. For media enquiries, contact the CMA press office on 020 3738 6460 or press@cma.gov.uk.

La CNMC multa con 2,46 millones al Consejo General de Procuradores de los Tribunales (CGPE)

16 Oct 2024 | Competencia Nota de prensa

  • Fijó las comisiones que podían percibir los colegios de procuradores que operasen como entidades especializadas realizando subastas de bienes muebles e inmuebles a través de su plataforma www.subastasprocuradores.com (“la Plataforma”). 
  • Difundió información engañosa al publicitar su plataforma privada de subastas como si fuera pública y la única alternativa a las subastas del BOE.
  • En estas subastas, el CGPE actúa como una empresa y no ejercitando potestades administrativas.

La CNMC ha sancionado al Consejo General de Procuradores de los Tribunales (CGPE) por haber realizado una recomendación colectiva de precios y por difundir información engañosa sobre el carácter de su plataforma www.subastasprocuradores.com (S/0001/21).

Estas prácticas constituyen una infracción muy grave de los artículos 1 de la Ley 15/2007, de 3 de julio, de Defensa de la Competencia (LDC) y 101 del Tratado de Funcionamiento de la Unión Europea y una infracción grave del artículo 3 LDC.

Las conductas han afectado al sector de la intermediación para realizar subastas extrajudiciales de bienes y derechos por parte de personas o entidades especializadas a través de medios electrónicos en España.

El expediente tuvo su origen en una denuncia de la entidad Activos Concursales S. L. En diciembre de 2022, la CNMC inició un procedimiento sancionador contra el CGPE por posibles prácticas anticompetitivas (nota de prensa).

Debe destacarse que el expediente no versa sobre la utilidad de la puesta en marcha del Portal o de que pueda competir en el mercado, sino únicamente sobre la recomendación por parte del CGPE de los honorarios a cobrar por los colegios de procuradores que usaran su Portal y sobre la manera de publicitar sus servicios de entidad especializada.
 
Recomendación colectiva de precios

En mayo de 2016, el CGPE puso en funcionamiento http://www.subastasprocuradores.com (“la Plataforma”), una web a través de la que se subastan bienes muebles e inmuebles.

El CGPE fijó las comisiones a cobrar por los colegios de procuradores que utilizasen su plataforma. Salvo pacto en contrario, estas se fijaron en el 4 % del precio de adjudicación (bienes inmuebles), y entre un 5 % y un 15 % del precio de adjudicación (bienes muebles).

En diciembre de 2016, tras modificar el convenio de adhesión, el porcentaje pasó del 4 % a, como máximo, un 5 % del precio de adjudicación de bienes inmuebles para el CGPE o los colegios que se adhiriesen.

El CGPE fijó, por tanto, unos precios máximos, mínimos o fijos a aplicar salvo pacto en contrario, que debía pagar el adjudicatario de la subasta. Los honorarios a cobrar se distribuían entre el CGPE y los colegios de procuradores y procuradores que hubieran conseguido la designación de la Plataforma.

Las normas, términos y condiciones de la Plataforma del CGPE estaban en su página web. Las prácticas del CGPE eran aptas para eliminar la incertidumbre que se genera cuando los profesionales de la intermediación fijan sus precios libremente y compiten por conseguir sus clientes.

Actos de competencia desleal

En la intermediación en subastas extrajudiciales, el CGPE interviene como una entidad especializada, de acuerdo con el artículo 641 de la Ley de Enjuiciamiento Civil. El CGPE actúa en este ámbito como una empresa en el sentido del Derecho de la Competencia, compitiendo con personas o entidades especializadas privadas que rivalizan en el mercado.

El CGPE promocionó su plataforma como la única alternativa a las subastas judiciales, realizadas a través del BOE, y a los colegios de procuradores como las únicas corporaciones de Derecho Público designadas por la Ley de Enjuiciamiento Civil (LEC) para subastar bienes.

También organizó formaciones y sus miembros hicieron declaraciones a medios especializados aludiendo a un supuesto carácter público de su plataforma, con la que coadyuvaban a la Administración de Justicia.

De esta forma, se trasladó a los principales operadores públicos y privados la idea de que www.subastasprocuradores.com ofrecía una intermediación más segura y confiable, un acto de engaño susceptible de alterar el comportamiento económico de los destinatarios y perjudicar a los competidores.

Sanciones impuestas

La CNMC ha multado con un total de 2,46 millones al CGPE por las siguientes infracciones:

  • Una infracción única y continuada muy grave, de conformidad con el artículo 62.4.a) LDC, de los artículos 1 de la LDC y 101 del TFUE, consistente en una recomendación colectiva o decisión de asociación de empresas desde al menos el 13 de mayo de 2016 hasta la actualidad (1.643.906 euros).
  • Una infracción única y continuada grave, de conformidad con el artículo 62.3.a), del artículo 3 de la LDC, consistente en un conjunto de actos de competencia desleal de engaño desde al menos el 7 de mayo de 2019 hasta la actualidad (821.953 euros).

La CNMC intima al CGPE a que tome las medidas necesarias para cesar las conductas señaladas, remite la resolución a la Junta Consultiva de Contratación Pública del Estado respecto a la aplicación de la prohibición de contratar e insta a la Dirección de Competencia a que vigile el cumplimiento íntegro de la resolución.

Contra esta resolución podrá interponerse recurso contencioso administrativo ante la Audiencia Nacional en el plazo de dos meses a partir del día siguiente al de su notificación.

Contenido relacionado:

  • S/0001/21: Plataforma de subastas electrónicas
  • Nota de prensa (29/12/2022): La CNMC inicia un expediente sancionador contra el Consejo General de los Procuradores de los Tribunales (CGPT)

Documento no oficial, destinado a los medios de comunicación, y que no vincula a la CNMC. Reproducción permitida solo si se cita la fuente. 

 Nota de prensa 


L’Autorité de la concurrence publie l’avis qu’elle a rendu à l’Arcep sur son projet de décision portant sur la levée de la régulation du marché 3b

Publié le 15 octobre 2024

L’essentiel :

L’Arcep a sollicité l’avis de l’Autorité de la concurrence concernant un projet de décision visant à lever la régulation du marché de la fourniture en gros d’accès central en position déterminée à destination du marché de masse (marché 3b). Cet avis, tout comme l’avis n° 23-A-14 du 5 octobre 2023, s’inscrit dans le cadre du septième cycle d’analyse des marchés de gros du haut et très haut débit fixes, prévu pour une période de cinq ans, courant jusqu’à la fin de 2028. Pour rappel, ces avis interviennent à un moment charnière, puisque ce septième cycle est notamment caractérisé par la mise en œuvre du plan de fermeture du réseau cuivre proposé par Orange.

Dans le présent avis, qui porte uniquement sur le marché 3b (offres de gros activées de bitstream), l’Autorité, tout en rappelant l’importance de maintenir une concurrence par les services au sein de ce marché, soutient l’approche de l’Arcep, tant sur la définition des marchés pertinents que sur la justification de la levée de la régulation,. Toutefois, l’Autorité invite l’Arcep à suivre de près les évolutions du marché, compte tenu des enjeux liés à la migration des opérateurs du cuivre vers la fibre.

L’Autorité approuve l’approche de l’Arcep concernant la délimitation matérielle et géographique des marchés pertinents

  • Délimitation matérielle des marchés pertinents

Comme pour les cycles précédents de régulation des marchés de gros du haut et très haut débit fixes, l’Autorité estime qu’il est possible de retenir, comme le propose l’Arcep, l’existence d’une substituabilité entre les offres haut et très haut débit.

Elle réitère toutefois ses observations émises dans le cadre de son avis n° 23-A-14 concernant le caractère imparfait de cette substituabilité, les opérateurs rencontrant certains obstacles pour faire migrer la totalité des clients vers la fibre. En conséquence, l’Autorité invite l’Arcep à observer les évolutions de nature à confirmer ou infirmer cette conclusion, notamment dans le cadre du processus de fermeture à grande échelle du réseau de boucle locale cuivre et à en tirer, le cas échéant, toutes les conséquences.

  • Délimitation géographique des marchés pertinents

Concernant la délimitation géographique des marchés, l’Autorité soutient l’approche de l’Arcep visant à délimiter un marché d’envergure nationale à l’exception des zones très denses, et sans distinction entre les zones d’initiative privée (AMII) et les zones d’initiative publiques, ces deux zones étant portées par une dynamique de convergence.

L’Autorité considère comme justifié le projet de l’Arcep de lever la régulation du marché 3b (offres de gros activées de « bitstream »)[1]

  • L’Autorité soutient l’analyse de l’Arcep considérant que le test des trois critères pouvant justifier la régulation du marché 3b n’est pas rempli

Au terme de l’analyse des trois critères prévue par l’article D. 301 du CPCE et précisée par la recommandation de la Commission n° 2020/2245/UE du 18 décembre 2020, l’Arcep conclut que le marché 3b ne remplit  pas, à ce jour, les deux premiers critères et qu’il n’est en conséquence plus justifié de poursuivre la régulation de ce marché.

Dans son avis, l’Autorité relève que l’analyse des deux premiers critères, tenant à l’absence de barrières à l’entrée sur le marché et l’évolution du marché vers une situation de concurrence effective, permet de justifier la levée des mesures de régulation. L’Autorité précise toutefois qu’il conviendra de s’assurer que les opérateurs indépendants, souvent spécialisés sur le marché entreprises, puissent s’appuyer sur des offres de gros accessibles, en particulier sur le segment fibre du marché, dans la mesure où la présence de ces opérateurs contribue à l’animation concurrentielle du marché.

Par ailleurs, l’Autorité note que plusieurs acteurs ont souligné – à rebours de l’analyse de l’Arcep – que les effets attachés à l’image et aux forces de vente d’Orange auprès des clients finaux sont importants, conduisant à une diminution ou une stagnation de leur volume de commandes, alors même que le nombre de clients potentiels s’est accru du fait de la fermeture progressive du réseau cuivre.

Si ces éléments sont susceptibles de tempérer l’analyse de l’Arcep et justifient qu’il soit prêté, au cours du cycle d’analyse, une attention particulière à l’évolution de la situation concurrentielle sur le marché de la fibre, ils ne sont pas de nature à remettre en cause le constat de l’évolution du marché vers une situation du concurrence effective.

  • La nécessité de préserver une concurrence par les services

Comme l’a rappelé l’Autorité dans son avis n° 23‑A‑14 du 5 octobre 2023, la concurrence par les services est cruciale dans le secteur des communications électroniques fixes puisqu’elle a offert un complément utile pour permettre aux opérateurs tiers d’animer la concurrence sur le marché et de progresser dans l’échelle des investissements. Sur ce point, l’Autorité a rappelé, dans l’avis précité, que les offres de gros du marché 3b permettent une présence minimale et progressive de nouveaux concurrents sur l’échelle des investissements grâce à la concurrence par les services.

La fin de la régulation du marché 3b est, dès lors, susceptible de rendre plus difficile l’entrée sur le marché de nouveaux opérateurs en ne garantissant plus la présence de ces offres régulées. Elle est également susceptible d’affecter les opérateurs indépendants spécialisés sur le marché entreprises qui, à la différence de leurs concurrents intégrés verticalement, n’ont d’autre possibilité que de recourir aux offres de gros proposées par d’autres opérateurs pour construire leurs offres de détail. Par ailleurs, la levée de la régulation des offres de gros du marché 3b est susceptible de porter préjudice à ceux d’entre eux qui, bien que ne dépendant pas de ce type d’offres pour l’essentiel de leur activité, y recourent ponctuellement afin de répondre à des appels d’offres dont le cahier des charges exige le recours à des offres activées sans qualité renforcée, parfois fondées sur le réseau cuivre.

Dans le présent avis, l’Autorité précise qu’elle sera particulièrement attentive aux évolutions contractuelles qui interviendront à l’issue de la levée de la régulation notamment en ce qui concerne les prix des offres de gros.

[1] L’accès bitstream fait référence à la situation dans laquelle l’opérateur propriétaire du réseau installe une liaison d’accès à haut ou très haut débit dans les locaux du client et met ensuite cette liaison d’accès à la disposition de tiers, pour leur permettre de fournir des services à haut ou très haut débit aux clients. En complément de l’accès à la boucle locale, l’opérateur fournit des services de transmission à ses clients et achemine le trafic vers un niveau « supérieur » (ou « d’accès central ») dans la hiérarchie du réseau où les clients de l’offre bitstream ont un point de présence.

Avis n° 24-A-08 du 16 septembre 2024

relatif à une demande d’avis de l’Autorité de régulation des communications électroniques, des postes et de la distribution de la
presse portant sur l’analyse du marché de la fourniture en gros d’accès central en position déterminée à destination du marché de masse

Le texte intégral de l’avis


AdC apresenta nove recomendações ao Governo e aos municípios sobre mobilidade elétrica

carro branco em carregamento elétrico

Comunicado 23/2024
14 de outubro de 2024

A AdC apresentou nove recomendações ao Governo e aos Municípios para promover uma cobertura eficiente e competitiva de infraestruturas de carregamento de veículos elétricos.
Uma rede densa e competitiva de infraestruturas de carregamento de veículos elétricos é essencial para a adoção desse tipo de veículos, que constituem uma das tecnologias-chave para descarbonizar o setor dos transportes.
O Estudo “Concorrência e mobilidade elétrica em Portugal”, desenvolvido pela AdC, identifica aspetos passiveis de ser melhorados no setor, no sentido de promover a concorrência e a eficiência na rede de mobilidade elétrica em Portugal, em benefício dos consumidores, contribuindo ainda para o desenvolvimento sustentável da economia.

A consulta pública
O estudo, em versão preliminar, foi submetido a consulta pública, entre 19 de janeiro e 1 de março de 2024.
Esta foi a consulta pública mais participada da AdC, o que ilustra o elevado interesse neste setor. A par do parecer da entidade reguladora do setor – a ERSE –, a AdC recebeu 183 contributos de entidades públicas, consumidores individuais, associações de consumidores, operadores e associações de empresas do setor da mobilidade elétrica, entidades do setor elétrico e ainda entidades de outros setores.
Estes contributos permitiram a identificação de recomendações adicionais e contribuíram para uma análise mais detalhada no âmbito de cada uma das recomendações.

As barreiras identificadas no Estudo
Da análise desenvolvida, a AdC identificou obstáculos à expansão de uma rede de carregamentos competitiva e inovadora, nomeadamente:

  • As barreiras à entrada de operadores na instalação e na exploração de pontos de carregamento nas autoestradas. Atualmente, esses pontos de carregamento estão concentrados em apenas sete operadores, dos quais quatro são empresas petrolíferas e os restantes exploram os pontos através de parcerias com empresas petrolíferas.
  • Dificuldades na experiência dos utilizadores de veículos elétricos no pagamento e na comparabilidade de preços, bem como na previsão do custo final de carregamento.
  • A complexidade do modelo organizativo da mobilidade elétrica, que integra OPC (Operador de Ponto de Carregamento) e CEME (Comercializadores de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica), o que exige recolha adicional de dados para a faturação entre os diferentes agentes.
  • Barreiras legais à entrada de novos agentes do setor elétrico.
  • Assimetria geográfica na cobertura da rede, com menor densidade nas regiões do interior.

As recomendações da AdC
Perante a análise desenvolvida, a AdC recomenda ao Governo:

  1. Promover a simplificação do modo de pagamento nos pontos de carregamento acessíveis ao público.
  2. Promover a simplificação do modelo organizativo, integrando o papel dos OPC e dos CEME.
  3. Avaliar os custos e benefícios de selecionar a EGME (Entidade Gestora da Rede de Mobilidade Elétrica) por um mecanismo competitivo, aberto, transparente e não discriminatório.
  4. Impor a obrigatoriedade de a EGME ser independente dos CEME.
  5. Revogar a obrigatoriedade de os CEME serem OPC.
  6. Revogar a possibilidade de alargamento, sem concurso público, dos contratos de (sub) concessão de áreas de serviço ou postos de abastecimento de combustíveis à instalação e à exploração de pontos de carregamento.
  7. Promover a atribuição de direitos de instalação e exploração de pontos de carregamento nas autoestradas mediante mecanismos competitivos, abertos, transparentes e não discriminatórios.
  8. Permitir que os CEME ou os OPC (consoante o modelo organizativo da mobilidade elétrica) contratualizem energia elétrica a qualquer agente económico que a comercialize.

Adicionalmente, a AdC recomenda aos Municípios:

  1. Promover, de forma atempada, o desenvolvimento regional da rede de mobilidade elétrica, com vista a mitigar a diferenciação regional.

Estudo Concorrência e Mobilidade Elétrica em Portugal e Consulta Pública

Estudo Concorrência e Mobilidade Elétrica em PortugalConsulta Pública

Atos de concentração – Decisões

CADE

Ato de Concentração nº 08700.007496/2024-42.

Requerentes: VB0224 Participações Ltda., Cedro Serviços e Participações Empresariais Ltda. e VSA Participações Ltda. Aprovação sem restrições.

Ato de Concentração nº 08700.007284/2024-65.

Requerentes: CCISA126 Incorporadora Ltda. e BSP Empreendimentos Imobiliários D126 Ltda. Aprovação sem restrições.

Ato de Concentração nº 08700.007493/2024-17.

Requerentes: Galápagos Ambiental e Participações Ltda., Latte Saneamento e Participações S.A. e Angra Infra Multiestratégia Fundo de Investimento em Participações. Aprovação sem restrições.

Ato de Concentração nº 08700.007559/2024-61.

Requerentes: Galápagos Ambiental e Participações Ltda., Latte Saneamento e Participações S.A. e Wilson de Lara. Aprovação sem restrições.

Ato de Concentração nº 08700.007285/2024-18.

Requerentes: Mix Vali Comércio de Produtos Alimentícios Ltda. e Companhia Brasileira de Distribuição. Aprovação sem restrições.

Ato de Concentração nº 08700.007134/2024-51.

Requerentes: Vale S.A. e Vallourec Tubos do Brasil Ltda. Aprovação sem restrições.

Ato de Concentração nº 08700.007554/2024-38.

Partes: Novo Holdings A/S, Sylvan International Biotechnology Co. Ltd., Musk Prosperity Holdings Pte. Ltd. e Musk Investments Pte. Ltd. Aprovação sem restrições.


Comissão Europeia

MUTARES / SERNEKE SVERIGE

Merger

M.11660

Last decision date: 15.10.2024 Super simplified procedure

CTS EVENTIM / FNAC DARTY / FRANCE BILLET

Merger

M.11279

Last decision date: 15.10.2024


CMA

Lindab / HAS-Vent merger inquiry

  • The CMA is investigating the completed acquisition by Lindab International AB of HAS-Vent Holdings Limited.
    • Updated: 15 October 2024

Autorité de la Concurrence

Secteur(s) :

24-DCC-225
relative à la prise de contrôle conjoint de la société Calao 153 par la société Comet aux côtés de la société ITM Entreprises

Décision de contrôle des concentrations|

Publication du sens de la décision le : 16 octobre 2024

Secteur(s) :

Services


Bridgepoint – Esker SA

Décision de contrôle des concentrations|

Publication du sens de la décision le : 16 octobre 2024

Secteur(s) :

24-DCC-223
relative à la prise de contrôle conjoint de la société Calao 252 par la société Mallorca aux côtés de la société ITM Entreprises

Décision de contrôle des concentrations|

Publication du sens de la décision le : 16 octobre 2024

Secteur(s) :

24-DCC-222
relative à la prise de contrôle exclusif de la société Somavi par la société Carrefour France

Décision de contrôle des concentrations|

Publication du sens de la décision le : 15 octobre 2024

Secteur(s) :

Télécoms

24-DCC-221
relative à la prise de contrôle exclusif d’un portefeuille de sociétés déployant des réseaux de fibre optique par la société Vauban Infra Fibre

Décision de contrôle des concentrations|

Publication du sens de la décision le : 15 octobre 2024

Atos de concentração – Ingressos

CADE

Ato de concentraçãoRequerentesDescrição da operaçãoNatureza da operaçãoAtividade econômicaRitoEdital (DOU)
08700.008027/2024-41Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S. A.; Canadian Solar Brasil I Fundo De Investimento Em Participações – Multiestratégia  Aquisição de participação societária, pela Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., na Jaíba III Holding S.A., atualmente detida pela Canadian Solar Brasil I Fundo de Investimento em Participações – Multiestratégia.Aquisição de quotas/ações sem aquisição de controleGeração de energia elétrica – CNAE 3511-5/01Sumário15/10/2024
08700.008035/2024-97XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário – FII; Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.Trata de potencial aquisição direta, por XP Malls Fundo de Investimento Imobiliário – FII, de fração ideal correspondente a 25% do Jundiaí Shopping, ativo imobiliário detido diretamente pela Jundiaí Shopping Center Ltda. e indiretamente pela Multiplan Empreendimentos Imobiliários S.A.Aquisição de ativos Sumário15/10/2024
08700.008003/2024-91Argenta Participações Ltda.; JOL Investimentos e Participações Ltda. Constituição de parceria entre JOL e ArgentaJoint-venture clássicaComércio atacadista de álcool carburante, biodiesel, gasolina e demais derivados de petróleo, exceto lubrificantes, não realizado por transportador retalhista (T.R.R.) (CNAE 46.81-8-01)Sumário15/10/2024
08700.007932/2024-83SiCBRAS Carbeto de Silício do Brasil Ltda.; SPE Futura 6 Geração e Comercialização de Energia Solar S.A. A operação consiste na potencial aquisição, por meio de uma opção de compra, pela SiCBRAS Carbeto de Sili?cio do Brasil Ltda. (?SiCBRAS?), de até 90% do capital votante da SPE Futura 6 Geração e Comercialização de Energia Solar S.A. (?SPE Futura 6? ou ?Entidade Alvo?), atualmente detida pela Focus Futura Holding Participações S.A. (?Focus Holding? ou ?Vendedora?), sociedade controlada pela Eneva S.A. (?Eneva?) (a ?Operação?).Aquisição de controleGeração de energia- CNAE 3511-5/01Sumário15/10/2024
08700.007935/2024-17ISP Brasil Participações Ltda.; Atmo Educação S.A.A operação refere-se à aquisição de controle, pela ISP Brasil, da Atmo Educação, atualmente detida integralmente pelo Grupo Lumen, abrangendo, todos os bens, direitos e operações relacionados ao negócio de todas as unidades escolares da Progresso Bilíngue.Aquisição de controle Sumário15/10/2024
Fonte: CADE
Elaboração: WebAdvocacy -Direito e Economia