Brasília, publicado em 17/03/2025, às 11:31
Nesta segunda-feira (17), o Wall Street Journal divulgou novo pedido de falência da Forever 21 ao Governo dos Estados Unidos. Além do anúncio de quebra financeira da empresa de moda fast fashion, o veículo estadunidense de notícias publicou entrevista com o diretor monetário da companhia, que criticou e apontou dificuldades na concorrência com lojas estrangeiras de comércio digital, como a chinesa Shein.
Diante da inaptidão da companhia de vestimentas sanar débito, as ações representativas devem ser totalmente liquidadas para a resolução de dívidas pendentes. Assim, cenários de queima de estoque e diminuição de preços de produtos são as medidas possíveis a serem adotadas, já que a Forever 21 não encontrou compradores interessados nas 350 lojas físicas.

Atualmente detida pela Authentic Brands Group, a empresa de moda, no cenário pós pandemia da Covid-19, enfrenta dificuldades em se estabelecer no mercado dominado por negócios estrangeiros de comércio digital. “[A empresa] não conseguiu encontrar um caminho sustentável para o futuro, dada a concorrência de empresas estrangeiras de fast fashion, que conseguiram tirar vantagem da isenção de minimis para prejudicar nossa marca em preços e margem”, afirmou o Diretor Financeiro da companhia estilística.
Há mais de 5 anos, a Forever 21 entrou com pedido na justiça dos Estados Unidos para recuperação judicial após anunciar que poderia fechar entre 300 e 350 pontos de comércio, sendo 178 apenas em solo estadunidense. Com a crise econômica de 2008, a empresa aumentou as garras no mercado de moda masculina e calçados, na luta por clientes com grandes do setor como Zara e H&M.
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