Na última sexta-feira (10), a Casa Branca comunicou as estratégias envolvidas nas novas sanções aplicadas à Rússia. Diante da Guerra na Ucrânia, os crimes cometidos pelo governo russo, na perspectiva estadunidense, devem ser barrados e Moscou, enfraquecida. Com isso, atingir a maior fonte de lucro do país é essencial para acelerar o processo de pacificação entre as nações envolvidas no conflito.
Com o objetivo de “trazer a paz”, os Estados Unidos aplicam as medidas penosas ao Putin e, assim, sancionam as refinarias russas e as embarcações com destino cravado em solos chinês e indiano. Dessa forma, a meta das atitudes do governo Trump é afetar, em bilhões, os investimentos destinados às forças militares na Rússia.
As empresas de refinamento de petróleo que são atingidas pelas sanções estadunidenses são a Gazprom e a Surgutneftegas, além das 143 “frotas fantasmas”, assim categorizadas pela Reuters, que são penalizadas e afetadas pela decisão dos EUA. Profissionais ouvidos pelo veículo internacional – Reuters – criam expectativas de que, com as novas penalidades, China e Índia passem a importar a commodity bruta das Américas, da África e do Oriente Médio.
Perante o cenário internacional da precificação dos barris de petróleo, especialistas buscam compreender os aumentos estrondosos nos valores da commodity. Para isso, as sanções aplicadas a Moscou são dignas de atenção, já que o valor do barril do óleo atingiu, na última segunda-feira (13), o patamar de U$80,00. Em comparação a dados de previsões de grandes agentes, como o Banco BTG, o preço excede as expectativas e surpreende as modelações executadas para o ano de 2025.
Matéria por Isabela Pitta
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