Líderes do Senado e governo ainda não definiram como compensar a desoneração da folha de pagamento de 17 setores. A votação do PL 1.847/2024 foi adiada devido à falta de consenso sobre as compensações fiscais.

O prazo se esgota em 19 de julho, e o Senado pode pedir uma extensão ao STF. O projeto propõe manter a desoneração total em 2024 e reonerar gradualmente de 2025 a 2027. A principal questão é o cálculo do impacto das medidas sugeridas, estimado pelo governo em R$ 17 bilhões e pela Receita em R$ 26 bilhões.

Uma sugestão é aumentar a CSLL para bancos, mas a maioria dos senadores se opõe a aumentar tributos. Várias medidas foram apresentadas, como a repatriação de recursos e a regularização de ativos nacionais, mas o governo afirma que essas medidas não são suficientes.

Randolfe Rodrigues sugeriu aumentar a CSLL exclusivamente para bancos, mas Eduardo Braga e outros líderes preferem esgotar outras alternativas primeiro. O líder da oposição, Marcos Rogério, acredita em uma solução sem aumentar a carga tributária.

A responsabilidade de encontrar um acordo está com o relator, Jaques Wagner. Mesmo que o Senado aprove o projeto, ele ainda precisará passar pela Câmara dos Deputados.

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