Notícias da Regulação – 03.03
Governador do Amapá e dirigentes ANA dialogam sobre parcerias em temas de recursos hídricos e saneamento básico
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Publicado em 02/03/2023 21h08
Governador Clécio Luís discute parcerias com a ANA ao lado da diretora-presidente, Veronica Rios (centro), e da diretora Ana Carolina Argolo (à dir.)
Reunião da ANA com o Governador do Amapá, Clécio Luís
Reunião da ANA com o Governador do Amapá, Clécio Luís
Superintendente Joaquim Gondim apresenta a Sala de Situação da ANA ao governador do Amapá
Em sua sede, em Brasília, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) recebeu o governador do Amapá, Clécio Luís, e o secretário de Governo amapaense, Rodolfo Vale, nesta quarta-feira, 1º de março. Pela agência reguladora participaram do encontro a diretora-presidente, Veronica Rios, a diretora Ana Carolina Argolo, entre superintendentes e outros servidores do quadro da ANA.
Durante o encontro foram discutidas possíveis parcerias entre a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o Governo do Estado do Amapá. Além disso, o superintendente de Operações e Eventos Críticos da ANA, Joaquim Gondim, apresentou a Sala de Situação para o governador do Amapá, por meio da qual a instituição acompanha reservatórios e rios por todo o Brasil, assim como situações de cheias e secas. Já o superintendente de Gestão da Rede Hidrometerológica da Agência, Marcelo Medeiros, apresentou como o órgão monitora rios e chuvas no País, sobretudo na Amazônia.
A diretora-presidente da ANA, Veronica Rios, destacou o potencial que a Agência e o Amapá têm para desenvolver ações conjuntas nas temáticas de água e saneamento básico. “Tivemos a oportunidade de apresentar a nossa parceria de longa data com o Estado do Amapá e a possibilidade de avançarmos em vários projetos, como o QUALIÁGUA, Monitor de Secas, além de avançar no sistema de outorgas e na regulação de saneamento básico”, disse a dirigente.
Sobre parcerias, o governador Clécio Luís afirmou que o Amapá será o primeiro estado a assinar o novo ciclo do Programa de Consolidação do Pacto Nacional pela Gestão das Águas (PROGESTÃO). “Nós saímos daqui com muita informação sobre o Amapá e com grandes perspectivas de parcerias com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico. E uma delas é sermos o primeiro estado a assinar o Pacto [pela Gestão das Águas], o que é muito importante, e outras parcerias de monitoramento que vão nos ajudar muito a manter nosso nível de segurança hídrica”, ressaltou o governador.
Durante o encontro na sede da ANA, Veronica Rios falou sobre os passos que o Amapá tem dado para avançar na prestação dos serviços de saneamento básico e como a Agência vem acompanhando esse processo. “O Amapá é um líder nacional ao fazer a concessão da prestação do serviço de saneamento básico para o estado como um todo, observando suas particularidades, atendendo as comunidades isoladas e, ao mesmo tempo, fortalecendo a regulação do estado. Então, é um exemplo a ser seguido pelo Brasil e o governador Clécio será o primeiro a assinar nosso Pacto pela Gestão das Águas para aprimorar a gestão dos recursos hídricos do Brasil e do Estado do Amapá”, concluiu.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
Comitê Diretor do Projeto Bacia Amazônica realiza reunião técnica na ANA
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Publicado em 02/03/2023 20h04
Reunião da CDP do Projeto Bacia Amazônica em Brasília – Foto: Divulgação OTCA
Entre 28 de fevereiro e 2 de março, aconteceu a 2ª Reunião do Comitê Diretor do Programa de Ações Estratégicas (PAE) do Projeto Bacia Amazônica, na sede da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), em Brasília (DF), que contou com a participação de servidores(as) da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), como a superintendente de Planos, Programas e Projetos, Flávia Oliveira. No encontro foi apresentado o Relatório Anual de Atividades do Projeto de 2022 e foram aprovados tanto o Plano de Trabalho Anual quanto o orçamento para 2023. Recomendações estratégicas sobre a implementação do PAE na Amazônia também foram discutidas.
O Comitê Diretor do Projeto (CDP) atua como a principal autoridade da iniciativa e tem as funções de acompanhar o andamento da execução do Projeto, além de fornecer orientações estratégicas, revisar e aprovar os orçamentos e planos de trabalho anuais. Também cabe ao CDP deliberar sobre relatórios técnicos acerca da execução anual dessa ação.
O Comitê é formado pelos pontos focais nacionais do Projeto dos oito países-membros da OTCA (Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela); pelos representantes da agência implementadora, que é o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA); e da agência executora, que é a secretaria permanente da OTCA.
Nesta quinta-feira, 2 de março, o Comitê participou de uma reunião na sede da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que contou com a participação da diretora-presidente da ANA, Veronica Rios; do diretor da ANA Mauricio Abijaodi; e do diretor executivo da OTCA, o embaixador Carlos Lazary, que participou remotamente. Também estiveram presentes representantes dos órgãos gestores de recursos hídricos dos países amazônicos, do PNUMA e do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, além de outros representantes das equipes da ANA e da OTCA.
Para a diretora-presidente da ANA, Veronica Rios, “a reunião do Comitê é muito importante para avaliação, para monitoramento e para avançarmos nos próximos passos desse grande projeto, que é muito importante para os países-membros”.
Os participantes do evento tiveram a oportunidade de conhecer a Sala de Situação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico e o Centro de Instrumentação e Logística da Superintendência de Gestão da Rede Hidrometeorológica da ANA, onde foram apresentados a tecnologias utilizadas pela agência reguladora para monitoramento de rios e chuvas.
Projeto Bacia Amazônica
O Projeto de Implementação do PAE apoia os países amazônicos a melhorar a adaptação às mudanças climáticas e a fortalecer a capacidade nacional e a governança regional da gestão integrada de recursos hídricos. Além disso, a iniciativa busca garantir a produção de dados regionais consolidados para melhorar a tomada de decisões e a coordenação dos recursos hídricos da Amazônia, desde as nascentes nos Andes até a foz do rio Amazonas, para promover um ecossistema mais saudável na região.
Mais de 7,8 milhões de pessoas que vivem na bacia Amazônica – 20% do total – já foram beneficiadas pelas ações do Projeto de Implementação, segundo dados da OTCA e do Programa para o Meio Ambiente da Organização das Nações Unidas. A ação realizou o monitoramento ambiental integrado de 600 milhões de hectares e estabeleceu autoridades nacionais de água (nos moldes da ANA) na Guiana e no Suriname. Também foram capacitados 1,4 mil profissionais da região e 10 mil membros de comunidades locais na temática da gestão integrada de recursos hídricos.
A iniciativa é financiada pelo Global Environment Facility (GEF) e conta com a atuação do PNUMA, da OTCA e da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico no âmbito do Brasil.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
(61) 2109-5129/5495/5103
Anatel registra queda de 23% em volume de reclamações
Ao longo de 2022, a Agência recebeu 1,7 milhão de reclamaçõesCompartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 16h55 Atualizado em 02/03/2023 17h07
AAgência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou, nesta quinta-feira (2), o Relatório Panorama das Reclamações – 2022. O documento apresenta dados sobre reclamações registradas pelos consumidores na Agência, com detalhamento por serviço, grupo econômico e motivo da queixa.
Confirmando a tendência de queda observada em 2021, as reclamações registradas pelos consumidores na Anatel atingiram em 2022 o menor patamar dos últimos anos: foram 1,73 milhão de reclamações recebidas, número 22,6% menor que o volume do ano anterior (2,24 milhões).
A queda no volume de reclamações em 2022 foi observada em todos os serviços, sendo a mais expressiva na telefonia fixa, com 155 mil reclamações a menos, o que representa diminuição de 40% em relação ao ano anterior.
A redução no volume de reclamações foi verificada em todos os grandes grupos econômicos e, também, para as prestadoras de pequeno porte (avaliadas em conjunto).
Assim como nos anos anteriores, a maior parte das reclamações dos consumidores (37%) está associada a conflitos relacionados ao tema cobrança. Reclamações sobre a qualidade técnica e o funcionamento do serviço ocuparam a segunda posição, com 18% do total de registros.
Essa queda também foi observada no Índice de Reclamações (IR), que mede a relação entre reclamações registradas e a base de clientes da prestadora, considerando a quantidade de reclamações para cada 1.000 acessos em serviço. Em 2022, o IR geral do setor caiu para 0,46, valor bem menor que o registrado no ano anterior, quando o Índice foi de 0,62.
ANM arrecada mais de R$ 12 Milhões em leilões de cassiterita apreendida
O dinheiro arrecado com os leilões será repassado à Fundação Nacional do Índio (FUNAI)Compartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 18h25
AANM realizou, por meio da Superintendência de Ordenamento Mineral e Disponibilidade de Áreas (SOD), na última sexta-feira (24/02), leilões de Cassiterita nos quais foram arrematados 75 (setenta e cinco) lotes do minério, com resultado financeiro de R$ 12.068.300,00 (doze milhões, sessenta e oito mil e trezentos reais). Os pagamentos dos lances estão ocorrendo por Guia de Recolhimento da União (GRU), em favor da Fundação Nacional do Índio (FUNAI).
As apreensões de Cassiterita foram intensificadas a partir de 2021, com o aumento da exploração ilegal no Território Indígena Yanomami. Assim, em atendimento ao disposto no art. 2º da Lei n.º 13.575/2017, foram publicados 10 Editais de Leilões no Diário Oficial da União (DOU) de 08/02/23. Para habilitação no certame, os pretendentes se cadastraram previamente, apresentando os documentos previstos em Edital.
A SOD/ANM continuará promovendo leilões dos bens minerais apreendidos em operações realizadas pela Secretaria de Estado de Fazenda de Roraima, Receita Federal, órgãos policiais, ambientais e pela ANM
Consulta Pública 107: ANS recebe contribuições de atualização do Rol
Tratamentos para câncer de ovário e de próstata são objetos de participação social ampliadaCompartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 10h16 Atualizado em 02/03/2023 17h54
AAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) abre, nesta quinta-feira, 02/03, a Consulta Pública 107, que visa colher contribuições às atualizações do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde para as seguintes tecnologias:
– Olaparibe em combinação com Bevacizumabe, para tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma epitelial avançado (estágio FIGO III-IV) de ovário (incluindo trompa de Falópio ou peritoneal primário) com status HRD positivo e que respondem (resposta completa ou parcial) à quimioterapia em primeira linha; e
– Darolutamida, para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático hormônio-sensível em combinação com docetaxel.
As propostas foram discutidas na 13ª Reunião Técnica da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde Suplementar (Cosaúde), ocorrida em fevereiro, e seguem para a consulta pública com recomendação preliminar desfavorável à incorporação, motivo pelo qual também serão objeto da Audiência Pública 28. Clique aqui para saber mais.
Os interessados podem enviar suas contribuições até 21/03 no próprio site da ANS, no qual também estão disponíveis os documentos relacionados à proposta durante o período de consulta: www.gov.br/ans, em “Acesso à informação”, no item “Participação Social”, no subitem “Consultas Públicas”.
O Rol tem sido cada vez mais aprimorado e conta com processos dinâmicos, nos quais a análise das tecnologias é feita a partir de metodologia de avaliação de tecnologias em saúde baseada em evidências, utilizada em diversos países de primeiro mundo, e com ampla participação popular.
ANP revisará resolução para incluir corante no óleo diesel marítimo
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Publicado em 02/03/2023 18h19
ADiretoria da ANP aprovou hoje (2/3) a inclusão, na Agenda Regulatória da Agência, da revisão da Resolução ANP nº 903/2022, que dispõe sobre as especificações dos combustíveis de uso aquaviário e suas regras de comercialização. A alteração proposta é a inclusão da obrigatoriedade de adição de corante ao óleo diesel marítimo.
O objetivo da proposta é diferenciar, visualmente, o óleo diesel marítimo do óleo diesel rodoviário S10, coibindo, assim, possível comercialização irregular do produto. A ANP recebeu denúncias de que o combustível marítimo estaria sendo comercializado como se fosse o rodoviário, uma vez que possui preço menor, o que estimula a obtenção de vantagens financeiras indevidas por agentes econômicos.
Os dois produtos possuem especificações distintas entre si, e o uso do diesel marítimo em veículos automotivos pode causar problemas no motor, danificando o sistema de pós-tratamento, uma vez que este diesel pode conter até 0,5 % de enxofre (5000 mg/kg de enxofre). Assim, como consequência pode gerar uma maior emissão dos gases resultantes da queima do combustível.
Com isso, a ANP decidiu estudar a possibilidade de adição de corante no diesel marítimo. Os estudos foram conduzidos pelo Centro de Pesquisas e Análises Tecnológicas da Agência (CPT), cujos resultados apontaram para a utilização do corante de coloração violeta.
Para isso, torna-se necessária a revisão da Resolução ANP nº 903/2022. Com a inclusão na Agenda Regulatória, a ANP poderá dar início ao rito para essa revisão, incluindo futuras consulta e audiência públicas.
Produção nacional de petróleo em janeiro registra recorde de 3,274 MMbbl/d
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Publicado em 02/03/2023 16h02
Está disponível no site da ANP o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês de janeiro de 2023. A produção total nesse mês foi de 4,175 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d), sendo 3,274 milhões de barris diários de petróleo (bbl/d) e 143,215 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia (m³/d). No petróleo, houve aumento de 6,5% na comparação com o mês anterior e de de 8% em relação a janeiro de 2022. A produção de petróleo superou a do mês de outubro de 2022, quando foram produzidos 3,148 milhões de bbl/d, maior volume registrado até então. No gás natural, a produção cresceu 2,2% em relação a dezembro de 2022 e 4,2% na comparação com o mesmo mês do ano anterior.
Além da publicação tradicional em .pdf, é possível consultar os dados do boletim de forma interativa utilizando a tecnologia de Business Intelligence (BI). A ferramenta permite que o usuário altere o mês de referência para o qual deseja a informação, além de diferentes seleções de períodos para consulta e filtros específicos para campos, estados e bacias.
Pré-sal
A produção no pré-sal em janeiro foi de 3,168 milhões de boe/d e correspondeu a 75,9% da produção brasileira. Foram produzidos 2,489 milhões de bbl/d de petróleo e 107,8 milhões de m³/d de gás natural por meio de 141 poços. Houve aumento de 6,1% em relação ao mês anterior de 8,8% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. A produção no pré-sal também superou a maior já registrada até então, também em outubro de 2022, quando foram produzidos 3,142 milhões de boe/d.
Aproveitamento do gás natural
Em janeiro, o aproveitamento do gás natural foi de 97,1%. Foram disponibilizados ao mercado 50,96 milhões de m³/d e a queima foi de 4,15 milhões de m³/d. Houve aumento na queima de 11,8% em relação ao mês anterior e de 28,3% na comparação com janeiro de 2022.
Origem da produção
Em janeiro, os campos marítimos produziram 97,9% do petróleo e 86% do gás natural. Os campos operados pela Petrobras, sozinha ou em consórcio com outras empresas, foram responsáveis por 89,98% do total produzido. A produção teve origem em 5.661 poços, sendo 508 marítimos e 5.153 terrestres.
Campos e instalações
No mês de janeiro, o campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor de petróleo e gás, registrando 804,4 mil bbl/d de petróleo e 38,54 milhões de m³/d de gás natural. A instalação com maior produção de petróleo e gás natural foi a FPSO Guanabara, que produziu 170,732 mil bbl/d de petróleo e 10,97 milhões de m3/d de gás natural na jazida compartilhada de Mero.
Edital da Oferta Permanente de Concessão contará com três novas áreas
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Publicado em 02/03/2023 15h37
ADiretoria da ANP aprovou hoje (2/3) a inclusão de dois blocos exploratórios (PRC-T-54 e ES-T-399) e uma área com acumulações marginais (Japiim) no edital da Oferta Permanente de Concessão (OPC). O objetivo dessa atualização é fomentar o desenvolvimento do setor, ampliando os objetos em oferta.
Com a nova inclusão, o edital passará a contemplar um total de 1.098 blocos exploratórios, além da área de Japiim.
Essa alteração se dará na versão do edital que sofreu aprimoramentos recentes em seu regramento, objeto da Consulta e Audiência Públicas nº 21/2022, e aprovada pela Diretoria Colegiada em dezembro de 2022.
Atualmente, essa versão se encontra em análise pelo Tribunal de Contas da União (TCU), a quem compete fiscalizar e garantir a regularidade do processo. A previsão é que seja publicada até abril de 2023.
Já a nova alteração do edital, aprovada hoje, passará por audiência pública, prevista para o dia 14/03.
ANP propõe resolução única para processos de licitação de áreas para exploração e produção de petróleo e gás
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Publicado em 02/03/2023 14h58
ADiretoria da ANP aprovou hoje (2/3) a realização de audiência pública, precedida de consulta pública pelo período de 45 dias, sobre a minuta de resolução que unifica os procedimentos licitatórios para a outorga do exercício das atividades de exploração, reabilitação e produção de petróleo e gás natural sob os regimes de concessão e de partilha de produção.
A minuta de resolução contempla o sistema de Oferta Permanente e as rodadas de licitações, estabelecendo procedimentos unificados para os regimes de concessão e de partilha de produção, atualmente regulamentados pelas Resoluções ANP nº 18/2015 e nº 24/2013, respectivamente.
A consulta pública terá início após a publicação de seu aviso no Diário Oficial da União, quando também será divulgada a data da audiência.
Audiência pública debate revisão tarifária da Enel Distribuição Ceará
Encontro contou com a presença de cerca de 80 participantes. A definição ocorrerá após análise de contribuições e os índices passarão a vigorar a partir de 22 de abril de 2023Compartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 12h55 Atualizado em 02/03/2023 13h39
AAgência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) promoveu, nesta quinta-feira (02/03), em Fortaleza (CE), uma audiência pública para discutir com a sociedade a revisão tarifária da Enel Distribuição Ceará. A Distribuidora atende cerca de 3,8 milhões de unidades consumidoras em 184 municípios do estado. A audiência foi presidida pela Diretora da ANEEL, Agnes da Costa.
O encontro contou com a presença de cerca de 80 participantes, sendo que 17 deles fizeram exposição de suas contribuições na sessão presencial. Participaram da audiência representantes do conselho do consumidores da concessionária, da OAB Ceará, da Federação de Indústrias do Ceará, da Associação Comunitária do Parque Nazaré, do Instituto da Primeira Infância – IPREDE, da Federação de Bairros e Favelas do Ceará, da ABRACOPEL Ceará, da distribuidora Enel, da organização para crianças e adolescentes Pequeno Nazareno, da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará, entre outros.
Pela proposta, as tarifas da concessionária deverão ser reajustadas nos seguintes índices:
Empresa | Consumidores residenciais – B1 |
Enel CE | 3,62% |
Classe de Consumo – Consumidores cativos | ||
Baixa tensão em média | Alta tensão em média (indústrias) | Efeito Médio para o consumidor |
4,47% | -3,74% | 2,28% |
No evento, também foram obtidas contribuições para a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC, para o período de 2024 a 2028. Após a análise das contribuições recebidas na Consulta e na Audiência Pública, a diretoria da ANEEL decidirá os índices finais, que deverão vigorar a partir de 22 de abril de 2023.
O prazo para o envio de sugestões à CP004/2023 iniciou em 25 de janeiro de 2023 e se encerra no dia 10 de março. As contribuições poderão ser enviadas para os seguintes e-mails:
- cp004_2023rv@aneel.gov.br – para o tema Revisão Tarifária;
- cp004_2023et@aneel.gov.br – para o tema Estrutura Tarifária;
- cp004_2023pt@aneel.gov.br – para o tema Perdas Técnicas;
- cp004_2023ic@aneel.gov.br – para o tema Indicadores de Continuidade (DEC e FEC).
Dados de Bandeiras Tarifárias e Subsídios Tarifários agora estão no Portal de Dados Abertos da ANEEL
Esse é mais um passo da Agência visando promover transparência e democratização de dados.Compartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 09h14
Foram disponibilizados em fevereiro dois novos conjuntos de dados de grande interesse da sociedade: Bandeiras Tarifárias e Subsídios Tarifários. O primeiro está subdivido em três arquivos de dados sendo eles dos valores adicionais homologados, dos acionamentos e da conta bandeira.
O conjunto referente a Bandeiras Tarifárias faz parte do Plano de Dados Abertos (PDA) da ANEEL relativo ao biênio 2022-2024, aprovado por meio da Portaria nº 6.785, de 24 de outubro de 2022, que prevê a disponibilização de 34 novos conjuntos de dados da ANEEL para a sociedade até 31 de julho de 2024.
Já o conjunto relativo a Subsídios Tarifários, apesar de não estar previsto no PDA 2022-2024, foi inserido nos dados abertos visando dar mais transparência, bem como a democratização dos dados da Agência.
Dados abertos são informações ou conjuntos de dados que estão disponíveis para o público em geral, sem restrições de uso, acesso ou distribuição. Desde 2021, a ANEEL disponibiliza seu Portal de Dados Abertos (https://dadosabertos.aneel.gov.br/) para consulta por toda a sociedade.
Eles são apresentados em formatos eletrônicos, como arquivos CSV ou JSON, e podem ser acessados e utilizados por qualquer pessoa, sem a necessidade de permissão ou autorização especial. O portal de dados abertos da ANEEL também dispõe de todos os conjuntos de dados por API, permitindo acesso e consultas automatizadas por máquinas.
Isso permite que empresas e cidadãos tenham acesso a informações importantes e possam usá-las para tomar decisões, criar soluções ou desenvolver novos serviços. São também importantes para impulsionar a inovação, promover transparência e estimular a participação cidadã e o engajamento comunitário no setor elétrico.
Que tal divulgar esse Portal para seus contatos e redes?
Se tiver dúvidas e/ou sugestões, entre em contato com a equipe responsável via e-mail dadosabertos@aneel.gov.br.
ANTAQ aprova padronização e reajustes tarifários nos portos de Itaguaí e Cabedelo
Agência aprovou também primeira estrutura tarifária no Porto de LagunaCompartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 14h55
Brasília 02/03/2023 – A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) aprovou a padronização do sistema de cobrança tarifária do Porto Organizado de Itaguaí (RJ), administrado pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ). As alterações deverão ser publicadas no Diário Oficial da União (DOU).
Com a padronização do porto carioca, a Agência dá mais um passo para encerrar o projeto de padronização das estruturas tarifárias praticadas nos portos brasileiros. Vale lembrar que a padronização estabelece que os portos brasileiros operem com novas modalidades e respectivas tabelas, cuja maior transformação se dá na forma de incidência da Tabela I, agora aferida por Toneladas de Porte Bruto (TPB).
A uniformização visa tornar as cobranças tarifárias mais eficientes, além de possibilitar que os usuários façam comparações utilizando métricas únicas, o que proporciona um aumento de disputa entre os portos do país.
Além da padronização, a ANTAQ também aprovou um Índice de Reajuste Tarifário (IRT) de 34,95% nos valores anteriormente praticados no Porto de Itaguaí. A alteração se deve à recomposição inflacionária das tarifas do cais carioca, que não sofrem reajustes desde 2016.
Docas Paraíba e SCPAR
A ANTAQ também aprovou o recurso de reconsideração da Companhia Docas da Paraíba (Docas/PB), alterando o resultado da revisão tarifária realizada em 2022 no Porto de Cabedelo.
A autarquia aprovou ainda a criação da primeira estrutura tarifária do Porto de Laguna, em Santa Catarina, administrado pela SC-Parcerias S/A (SCPAR). Agora, o porto poderá competir, por meio de tarifas homologadas pela ANTAQ, com os demais portos organizados do país.
Para mais informações sobre os resultados dos pleitos por reajuste e revisão tarifária das administrações portuárias nos portos organizados, acesse a página das Tarifas das Autoridades Portuárias.
Anvisa inclui “resolução de conflitos” no rol de serviços aos usuários
Ação irá ampliar a efetividade de interlocução entre a Agência e os usuários.Compartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 16h47 Atualizado em 02/03/2023 16h51
Apartir de 1° de março, entrará em vigor a Portaria 109, que trata da resolução de conflitos entre a Anvisa e os usuários de seus serviços. A ação tem como objetivo ampliar a efetividade das interlocuções, com vistas a soluções satisfatórias para os envolvidos.
A portaria, que tem como base legal normas publicadas pela Controladoria Geral da União (CGU), dispõe sobre a metodologia e os mecanismos que norteiam a condução da resolução de conflitos no âmbito administrativo, em questões que envolvam reclamações ou recursos administrativos impostos pelos regulados/usuários. Trata-se, portanto, de um instrumento orientador da implementação da Resolução Pacífica de Conflitos na Anvisa, por meio da Ouvidoria.
Vale observar que, na resolução de conflitos, o diálogo é condição imprescindível para preservar as relações sociais, por viabilizar a escuta e legitimar o papel das ouvidorias como instâncias alternativas para a resolução de litígios de maneira extrajudicial, capazes de estreitar a relação entre sociedade e Estado.
Base legal
A Instrução Normativa CGU 5/2018 reitera o papel das unidades de ouvidoria de promover a participação social como método de governo. Ademais, essa norma determina como atribuição da ouvidoria “promover a adoção de mediação e conciliação entre usuários de órgãos e entidades públicas, com a finalidade de ampliar e aperfeiçoar os espaços de relacionamento e participação da sociedade com a administração pública” (art. 4°, inciso IV).
A IN CGU 7/2018 reconhece a ouvidoria como instância de controle e participação social responsável pelo tratamento de manifestações de que trata a Lei 13.460/2017, bem como de outras formas de comunicação relacionadas a irregularidades ou ilegalidades relativas às políticas e aos serviços públicos do Poder Executivo Federal, prestados sob qualquer forma ou regime, com vistas ao aprimoramento da gestão pública (art. 1°, parágrafo único, inciso I).
A Portaria CGU 581/2021, em seu Artigo 47, dota as unidades do SisOuv da competência de disseminar boas práticas e métodos de resolução pacífica de conflitos entre o usuário e o órgão ou entidade pública que representam. Entre essas práticas está a mediação e a conciliação, como previsto no inciso VII, do art. 13 da Lei 13.460/2017, que prevê ainda a disponibilização de atendimento e orientação aos usuários sobre tais instrumentos.
Anvisa aprova nova vacina para a dengue
A vacina Qdenga, da empresa Takeda, está indicada para uso entre 4 e 60 anos de idade.Compartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 20h10 Atualizado em 02/03/2023 20h36
Foi aprovada em 02/03/2023, por meio da Resolução RE 661, de 2 de março de 2023, o registro de uma nova vacina para a prevenção da dengue. A vacina Qdenga da empresa Takeda Pharma Ltda. é composta por quatro diferentes sorotipos do vírus causador da doença, conferindo assim uma ampla proteção contra esta enfermidade.
O produto está destinado à população pediátrica acima de 4 anos, adolescentes e adultos até 60 anos de idade. Estará disponível para administração via subcutânea em esquema de duas doses, com intervalo de 3 meses entre as aplicações.
Na avaliação clínica da vacina foi demonstrada uma eficácia geral de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo e independente de situação sorológica de base para dengue (indivíduos soropositivos e soronegativos) em 12 meses após administração da vacina.
A demonstração da eficácia da vacina Qdenga tem suporte principalmente nos resultados de um estudo de larga escala, estudo de fase 3, randomizado e controlado por placebo, conduzido em países endêmicos para dengue com o objetivo de avaliar a eficácia, segurança e imunogenicidade da vacina.
A vacina Qdenga também foi avaliada pela agência sanitária européia (EMA), tendo recebido uma recomendação positiva no âmbito do programa “EU Medicines for all”, um mecanismo que permite a avaliação de medicamentos que se destinam a ser utilizados em países de baixa e média renda fora da União Europeia (UE), e tendo sua comercialização aprovada na União Europeia em 20/12/2022.
Durante a análise técnica realizada pela Anvisa, realizou-se um painel para a discussão de alguns pontos do processo de registro com especialistas do país que detém notório saber sobre a doença. Essa discussão ocorreu em 10/01/2023 e em seguida os especialistas apresentaram um Parecer opinativo sobre o produto e sobre as condições de uso pleiteadas pela empresa, com o objetivo de subsidiar a análise realizada pelos técnicos da Agência.
A concessão do registro pela Anvisa permite a comercialização do produto no país, desde que mantidas as condições aprovadas. A vacina, contudo, segue sujeita ao monitoramento de eventos adversos por meio de ações de farmacovigilância sob a responsabilidade da empresa.
A vacina Qdenga é a primeira aprovada no Brasil para um público mais amplo (de 4 a 60 anos de idade). A vacina aprovada anteriormente (Dengvaxia) só pode ser utilizada por quem já teve dengue.
ANCINE divulga panorama sobre serviços de Vídeo por Demanda
Produções brasileiras ocupam menos de 10% dos catálogos das principais plataformas estrangeirasCompartilhe:
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Publicado em 02/03/2023 14h03
AANCINE publicou, no portal do Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA), um panorama com dados sobre os serviços de Vídeo por Demanda (VoD) no País, incluindo um levantamento sobre a participação de obras brasileiras, realizadas por produtoras independentes ou não, nas principais plataformas. A publicação está prevista no Plano Anual de Regulação – PAREG.
O panorama, elaborado a partir de dados fornecidos por empresas que monitoram o segmento, apresenta uma análise dos catálogos de mais de 30 serviços de Vídeo por Demanda disponíveis no Brasil e em outros Países da América Latina. Só no Brasil, o trabalho cobriu cerca de 32 mil títulos disponíveis por assinatura para o público.
O trabalho buscou entender como são compostos os catálogos dos principais serviços considerando a proporção de filmes e séries, os diferentes modelos de negócio e o ano de produção das obras, entre outras características. O conjunto de dados analisado apresenta a nacionalidade das obras a partir de fontes externas, permitindo uma observação inicial sobre a participação do conteúdo identificado como brasileiro – ainda que não realizado por produtora independente -, que ocupa menos de 10% dos catálogos dos principais serviços estrangeiros, como Netflix, Amazon Prime Video, HBO Max e Disney+. Essa participação é maior nas plataformas nacionais, de menor porte.
A insuficiência de dados sobre a produção brasileira independente no segmento de VoD reforça a iniciativa da Agência por mais informações sobre os catálogos, conforme definido na Agenda Regulatória.
Neste mesmo sentido a Agência avalia medidas para a ampliação e a garantia da participação de conteúdo brasileiro independente nas plataformas.
A publicação traz alguns destaques sobre o mercado de VoD, dentre eles:
➢ Nas 31 plataformas principais de Vídeo por Demanda analisadas no País, cerca de 32 mil títulos distintos estão disponíveis por assinatura para o público brasileiro.
➢ Considerando apenas os conteúdos das plataformas atuantes no Brasil, cujas nacionalidades de obra puderam ser identificadas, as plataformas nacionais se destacam na presença de conteúdo brasileiro, independente ou não.
➢ Nos serviços de assinatura mensal ou gratuitos, considerados os conteúdos produzidos a partir de 2021, há predominância significativa da oferta de novas obras seriadas em relação à oferta de filmes.
Em especial, o trabalho identifica as dificuldades de se apurar a presença da produção independente e reforça a necessidade de avanços que possibilitem compreender o funcionamento do mercado de VoD, destacar o papel da produção brasileira independente nesse contexto, conhecer os arranjos de negócios existentes, entre outras informações relevantes para regulação do setor.
O panorama foi apresentado em reunião da Câmara Técnica de Produção e compartilhado com a Câmara Técnica Setorial das Entidades Representativas da Produção Brasileira Independente para discussões e debates.
A ANCINE se prepara para colaborar com o debate sobre a regulamentação do segmento de Vídeo por Demanda, conforme demonstram as últimas decisões da Diretoria Colegiada da Agência.
Em 15 de dezembro de 2022, a Diretoria decidiu priorizar medidas tanto para efeito da tributação do setor, com vistas ao financiamento da atividade audiovisual brasileira, quanto para implementação de mecanismos que assegurem a circulação e participação das obras brasileiras independentes nos catálogos, inclusive no que se refere à titularidade e ao exercício de direitos patrimoniais pelas produtoras brasileiras.
A mesma decisão faz referência ainda à necessidade de registro dos agentes prestadores de serviços, bem como à prestação de informações diretas à ANCINE sobre seus catálogos, visando, portanto, a redução da assimetria de informações sobre o segmento.
Acesse aqui o Estudo completo.